segunda-feira, 26 de julho de 2021

PARTILHA DO PÃO

 

ESUS DOS DOMINGOS

João 6,1-151> A PARTILHA DO PÃO

Na semana passada. Marcos nos conta que os discípulos a partir de um pedido de Jesus saíram de barco com ele, para descansarem. João diz que foram para a outra margem do lago, chamado Tiberíades. Enquanto, descansavam, Jesus os deixou e foi a sós para a montanha e o povo, logo foi atrás. Marcos, se lembra que Jesus passou o dia todo ensinando. O que Jesus ensinou?

Nem Marcos, nem João registraram os ensinamentos de Jesus. O que ficou registrado foi a compaixão de Jesus pelo povo que era como ovelhas sem pastor. (Mc 6,34)  Jesus viu a fome do povo e, depois de todos os seus ensinamentos, quando os discípulos já tinham chegado Jesus pergunta para Filipe: “onde vamos comprar pão para eles comerem?” Jesus estava testando Filipe, pois sabia muito bem o que ia fazer.

A partir da resposta financeira, capitalista o dinheiro sempre será insuficiente para o povo ter comida. Filipe até fez o cálculo: «Nem meio ano de salário bastaria para dar um pedaço para cada um.» Até hoje, o salário não dá para a comida do mês.

Jesus queria saber se o que ele tinha ensinado, sobre o amor e partilha, dava resultado. Um menino que tinha cinco pães e dois peixes, chama André e oferece o que tem. Jesus manda organizar o povo, fazendo que se sentasse na grama. Aceita a oferta do menino e agradece a Deus a partilha desses peixes. O povo motivado, começa também a partilhar o que tinha trazido como lanche para passar aquele dia junto de Jesus. Havia tanto que ainda sobraram doze cestos.

FICO A PENSAR

1-      Os evangelhos, por seis vezes, registraram essa passagem onde Jesus, tem compaixão do povo e manda que os discípulos deem de comer ao povo. Jesus estaria ensinando que quem evangeliza deve também organizar o povo para a partilha?

2-      Como deve ser realizada a missão de partilhar o pão em nossas comunidades?

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segunda-feira, 19 de julho de 2021

ESCOLHA DE LUGAR

 

  

1-      ESCOLHA DE LUGAR

José Vanin Martins

 

            Não estou em cima do muro. Busco fazer minhas escolhas a partir de uma visão libertadora que a Bíblia e meu guru, Jesus, me indica.                                               

            Tenho por costume, expor-me, escrevendo e publicando os meus pensamentos, minhas reflexões, meus estudos e meus posicionamentos.

            A cada momento procuro antes refletir para depois me decidir.  Uma coisa é certa, sempre procuro definir me a favor dos excluídos, pobres, marginalizados, porque assim vejo que foi a ESCOLHA de Jesus. Admiro e torço para aqueles que que se colocam nessa mesma ESCOLHA. Tento apoiar candidatos que tenham uma visão mais social da riqueza, capaz de promover uma cobrança dos impostos de maneira equitativa e aplicar o resultado dessa cobrança através de bens sociais e distribuição de renda também equitativa.

            Detesto os fake News, os “xingamentos” que muitos usam em defesa de suas escolhas. Não me sinto bem, quando “rotulam” o empobrecido de vagabundo. Como Maria, mãe de Jesus, oro para que Deus derrube os poderosos de seus tronos, tire o dinheiro do bolso dos ricos para salvar a dignidade da pessoa humana, que está endividada, empobrecida e marginalizada. (Lc 1,51-53) Essa é a maneira de Deus mostrar sua bondade.  Com esse pensamento tento ser coerente em minha prática.

            Esse modo de pensar não me tira o respeito, o amor e a compaixão que tenho para com todos os que são ou estão ricos. Tenho alguns amigos ricos, o que não me impede tomar posição em favor dos empobrecidos e injustiçados; eles usam de sua riqueza, dando uma função social e solidária como Mateus, José de Arimateia e algumas das mulheres que seguiam Jesus. (Lc 8,1-3) Ainda busco a construção de uma sociedade que procure se assemelhar ao exemplo das primeiras comunidades cristãs que viveram a utopia proposta por Jesus. (Atos 2,43-47; 4,32-36)  A utopia é possível.

domingo, 18 de julho de 2021

JESUS DOS DOMINGOS

 JESUS DOS DOMINGOS

27/06/2021 > MARCOS 6,30-34
Marcos, um pouco antes, (Mc 6,7) escreveu que Jesus tinha enviado seus doze discípulos, dois a dois para uma missão. Agora ele nos fala da volta dos doze dessa missão e, já os chama de Apóstolos. Eles contaram para Jesus tudo que tinham feito e ensinado. (Mc 6,30) A prática de Jesus e dos apóstolos estava atraindo muita gente interessada em ouvir ou pedir alguma coisa, e eles não tinham tempo nem para comer.
Jesus, sentiu a necessidade de ficar só, ele e seus discípulos, seja para descansar, seja para orientar melhor o que teriam de fazer. Foram sozinhos de barco a um lugar deserto. Não teve jeito; muitas pessoas correram a pé pela margem e chegaram lá antes deles. Marcos diz que só Jesus, saiu do barco; penso que os apóstolos ficaram no barco e foram descansar ou pescar.
Jesus teve compaixão daquela gente, porque pareciam ovelhas sem pastor. Pastores eram as autoridades religiosas e civis que só exploravam o povo. Pelo que lemos, Jesus se lembrou do profeta Jeremias, (Jer 23,1-8) que teve igual compaixão do povo sofredor. Marcos deixou escrito, que por essa ocasião, Jesus ensinou muitas coisas. O que teria Jesus ensinado? Os apóstolos não estavam presentes e, portanto, não ouviram os ensinamentos de Jesus. Na minha imaginação, Jesus teria falado do amor e da necessidade da partilha, digo isso pelo que continua sendo narrado depois.
FICO A PENSAR:
1. As lideranças religiosas de hoje, sentem compaixão do povo? Como se manifesta essa compaixão.
2. Na mão dupla do trabalho missionário, primeiro os apóstolos vão, de preferência dois a dois pelos caminhos e pelas casas; depois é muita gente que vem ao encontro deles e de Jesus. Isso acontece nos dias de hoje?
3. O descanso é sagrado para todos os trabalhadores, incluindo os religiosos.
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sábado, 17 de julho de 2021

A INDISPENSÁVEL PRÁTICA DO AMOR - 1

 

21- A INDISPENSÁVEL PRÁTICA DO AMOR  - 1

José Vanin Martins –

            Diante de um excluído, de alguém abandonado na beira das estradas, de um pedinte que chega na porta de minha casa, dos milhares de excluídos pela falta de pão, de água, de vestuário, de casa, de saúde e de liberdade, me afasto deles, cada vez mais. O simples fato de não morar na periferia, já é uma das razões, de não ver de perto o sofrimento do povo.

            Viajando de carro, não é tão raro encontrar um andarilho, andando maltrapilho, com um saco nas costas, onde leva toda sua riqueza. Posso até ter compaixão, mas não paro o carro; se parasse o que iria fazer?

            Jesus, toma posição diante dos acontecimentos. Ao doutor da Lei que tentou Jesus perguntando: “O QUE DEVO FAZER PARA RECEBER EM HERANÇA A VIDA ETERNA? Jesus diz que a resposta já está na Bíblia; o mestre da Lei, bem conhecia o primeiro mandamento: “«Ame o Senhor, seu Deus, com todo o seu coração, com toda a sua alma, com toda a sua força e com toda a sua mente; e ao seu próximo como a si mesmo.» Jesus lhe disse: «Você respondeu certo. Faça isso, e viverá!» Até aí tudo bem; sei quem é Deus, é um só e todo poderoso a quem amo. Mas quem é meu próximo?

            Jesus, conta um fato corriqueiro e verdadeiro. Fala de um homem assaltado, ferido e abandonado. Eu e você já ouvimos relato ou até presenciamos um fato semelhante. A novidade no fato, é que Jesus, logo aponta, um sacerdote e um seminarista que passaram pela estrada, viram o homem abandonado e nada fizeram. Padre e seminarista desciam do templo; com certeza estavam felizes, porque tinham cumprido a obrigação religiosa.

            Foi um samaritano, que não frequentava o templo, por isso mesmo, desprezado pelos judeus, que parou, cuidou do homem e o levou para um lugar seguro e se prontificou pagar as despesas do tratamento.

            Com esse fato, Jesus desmascara a prática religiosa dos sacerdotes, seminaristas e minha, que presto culto a Deus, e me esqueço dos abandonados pelas estradas da vida. Para completar seu ensinamento, agora é Jesus quem pergunta: “«Na sua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? O especialista em leis respondeu: «Aquele que praticou misericórdia para com ele.» Então Jesus lhe disse: «VÁ, E FAÇA A MESMA COISA.»

-FICO A PENSAR:-

1. Minha prática religiosa, ao sair da Igreja, me permite desviar dos necessitados?

2. As lideranças religiosas de hoje, bispos, padres, pastores cuidam dos abandonados encontrados em seus caminhos?  Como esse exemplo auxiliaria na transformação da sociedade.

3. Não dá para fugir, não basta a prática religiosa; só a prática do amor incondicional é condição de vida eterna.

4. A vida eterna, não se ganha como herança pela prática dessa ou daquela religião. A vida eterna é para todos, é dádiva do PAI. Agora, a melhoria de vida para todos, aqui na terra, depende de meu compromisso e prática solidária e social.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

COMO AMAR O INIMIGO - 6

 JESUS QUE EU CONHEÇO

20- COMO AMAR O INIMIGO - 6
José Vanin Martins –
Pouco a pouco Jesus vai aumentando a abrangência do amor. No amor cabe até o inimigo. Se fico de mal de alguém, corto os meus relacionamentos, mesmo assim é possível amar? Jesus não concorda com o pensamento de ódio ao irmão. João, vai nos dizer que quem odeia seu irmão é assassino (1Jo 3,15) e, é mentiroso se disser que ama a Deus. (1Jo 4,20)
Temos inúmeros motivos para considerar alguém como inimigo. O que é inimigo? É aquele que pensa diferente? É aquele que me faz mal? E o mal, o que é? Temos muitas respostas a nosso favor.
Tem até pessoas que querem que Deus faça vingança contra os maus. Jesus quer que seus seguidores sejam diferentes daqueles que pagam o mal com o mal e retribuem o bem com o bem. Jesus quer ver a cordialidade de seus seguidores cumprimentando a todos, rezando por todos; é com essas atitudes que revelamos o nosso amor a Deus.
Jesus, fundamenta sua exigência de amar até o inimigo, no exemplo de Deus que faz o sol nascer para todos justos e injustos e a chuva igualmente cair para todos maus e bons. (Mt 6,43-47) Há muitos que querem que Deus faça a vingança em lugar deles, porque eles não dão conta do tamanho da vingança que desejam. Há também aqueles que se antecipam condenando e castigando o outro em nome de Deus.
Jesus confia tanto em nós que nos propõe um desafio: “Sejam perfeitos, assim como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu” (Mt 6,48) Amar o inimigo, perdoar, não é ser “frouxo”, é ser cristão.
FICO A PENSAR:
- Como estamos longe da sociedade pensada por Jesus.
- Como estou longe de compreender O AMOR incondicional de Deus e, tem muitos que acreditam no inferno, só para se vingarem dos maus.
- Deixo a salvação de todos para DEUS, só Ele sabe como isso vai acontecer.

quarta-feira, 14 de julho de 2021

16- ASSIM NASCEU O IAJES

 

LEMBRANÇAS E REFLEXÕES   José Vanin Martins

16-   ASSIM NASCEU O IAJES

Para focar melhor as lembranças, primeiro vou me lembrar dos passos dados no Pereira Jordão e depois em Nova Independência. Os Conselhos de administração e de pastoral criaram o IAJES= Instituto administrativo da paróquia Jesus Bom Pastor com o objetivo de realizar a promoção humana. Em out/70, foi registrado em cartório como pessoa jurídica e em Nov/70 foi registrado na Secretaria de Promoção Social –SP.

Coloco o retrovisor nas lembranças de 1970 do Pereira Jordão; foi um ano bastante produtivo. Já em janeiro, foram formadas as duas equipes de Promoção Humana e Evangelização.

A Equipe de Promoção Humana, começou em junho, a mobilização dos moradores do bairro para a conquista de abertura de ruas, saneamento básico (água encanada), iluminação das ruas, cursos de alfabetização de adultos (MOBRAL) e o de madureza (acesso aos cursos ginasial e colegial. Os jovens escolheram o Edson, o Muniz e o C. Roberto para serem seus representantes na Equipe de Promoção Humana.

- No dia 26 comemoramos a 1ª festa do Padroeiro, que contou com a presença de D.Pedro Paulo.

Em Agosto o prefeito comparece no Salão comunitário para anunciar a aprovação do MOBRAL e um não, para as demais reivindicações. O Curso do MOBRAL contou com 30 adultos e o de madureza, a média de 100 jovens com professores voluntários.

Para as demais melhorias, a mobilização continuou, fazendo um baixo assinado no bairro; só em maio de 71 conseguem levar até o bairro o Sr.JOÃO DANTAS, gerente da CESP em Andradina, para reforçarem o pedido pela iluminação pública e de muitas residências. Em junho de 71, um grupo com mais de 30 moradores vão até o prefeito, Miguel Cury, para reforçarem o pedido pelas melhorias no bairro. Só em dez/71 o PJ foi iluminado e a partir dessa data, continuando a mobilização, começaram chegar a conta gotas as demais benfeitorias.

 

terça-feira, 13 de julho de 2021

TOMADA DE ATITUDE - 3

 

27-  AMAR, O MELHOR CAMINHO – AMOR-EXIGENTE    José Vanin Martins

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SÉRIE  D-01  7º.  PRINCÍPIO:  3 –TOMAR ATITUDE GERA CRISE

EU E MINHAS TOMADAS DE ATITUDES NA SOCIEDADE

VER –

1.      Qual a tomada de atitude que é a mais importante seja na família, seja na sociedade, seja onde estiver? É o controle de minha fala. Saber conversar e saber a hora certa de conversar.  A família deve ser o laboratório da aprendizagem da conversação. Para expressar o que penso uso do coração, da boca e da língua. FALAR é a maneira mais comum e mais usada para toda e qualquer comunicação. A FALA é tão comum, é tão necessária, é tão usada que acabo falando sem pensar. Minhas palavras tornam-se ora vazias, ora provocadoras, ora machucam e nem sempre fazem o bem.

2.      A fala mal dita é aquela que machuca e depois de falada é difícil de ser corrigida. A minha fala pode ser mentirosa, cínica, maldizente, vulgar, vazia, tornando-se destrutiva.  Ao contrário minha fala também pode ser verdadeira, simples, amável, sábia, com discernimento e construtiva. A fala é o instrumento que posso usar para valorizar, elogiar, aliviar, entusiasmar, reerguer. A fala deve sempre ser usada para o bem. O segredo do bem falar é O BEM OUVIR. Ouvir com paciência, sem pressa em responder, ouvir até o fim, ouvir sem fazer julgamentos e se preciso, nada responder, para ter tempo de pensar no que deve falar.

3.      Jesus me deixou um alerta: a boca fala daquilo que o coração está cheio (Mt 12,34). A minha boca testemunha para meus filhos que estou cheio de confiança, de gratidão, de esperança, de alegria, pela sua vida, pelo presente de Deus que ele me representa?! Minha fala expressa o que penso e o que o coração sente?... Ou sou mentiroso? A casa se torna um ambiente gostoso de viver quando pai e mãe aprendem usar bem da fala, da língua para construírem um bom e verdadeiro relacionamento entre todos os da casa. TOMADA DE ATITUDE COM A FALA, EXIGE UMA TOMADA DE ATITUDE NA FONTE QUE É O CORAÇÃO.

4.      Antes do exercício da fala devo fazer o exercício do olhar e da escuta. Olhar e escutar com sabedoria, misericórdia, compreensão, ternura, perdão. O outro tem suas riquezas, é sempre um diamante em processo de lapidação. Ele mesmo precisa-se descobrir e posso com a minha fala ajuda-lo a se revelar.    

 

AVALIAR

5.      - Como exercito a fala dentro de casa?

- Como exercito a fala fora de casa?

- Quando o outro fala deixo-me influenciar?

- Já percebi que falo daquilo que o meu coração está cheio?

- Quantas crises já criei por não saber falar?

 

AGIR

6.      - Exercitar-me em ouvir até o fim a fala do outro.

- Ao ouvir, tenho paciência de passar tudo, pelas três peneiras de Sócrates:

     1. É a VERDADE, ACONTECEU O que você me diz?

     2. É NECESSÁRIO PARA QUEM o que você me diz?

     3. É para o BEM DE QUEM o que você me diz?

            Em tempos de politiquice é indispensável para evitar fake News. (mentiras)

- Por uma semana falar só o bem a respeito do outro.

- Ser verdadeiro e construtivo em toda fala que fizer.

 

ANIVERSÁRIO DE MEU NETO DAVI

 

DAVI – 16 ANOS

 

O tempo não para,

Ainda bem!

Mesmo com a pandemia,

O tempo segue seu percurso,

É o tempo mau,

Querendo vencer o bem.

 

Pandemia, logo agora,

Ameaça meus sonhos,

Ameaça meus estudos,

Ameaça meu lazer,

Pode ser uma grande ameaça,

Dificultando meu crescer.

 

Eu, sou mais eu,

Nada pode me impedir,

Estudos, amizades, religião,

Tudo é valor sagrado

Que será conservado

Por minha decisão.

 

Dezesseis anos,

Não posso ficar sentado,

Sou do tempo presente,

Posso dominar a internet,

Sem por ela ser dominado,

O que quero, será alcançado.

 

Dezesseis anos,

Já é a iniciação,

Para tornar-me jovem adulto,

Deixando a adolescência,

Pensando e criando o meu futuro,

Construindo minha realização.

 

Dezesseis anos,

Sou eu quem devo decidir,

Como uso de meu tempo,

Para estudar, buscar e encontrar,

Profissão, amigos e família

Conservando força e alegria.

 

Dezesseis anos,

Já tomei minha decisão,

Sei o que quero,

Jesus, clareia meu caminho,

Nada poderá impedir.

A minha realização.

 

Oferecem seus avós

Maria e Vanin - Dedir

segunda-feira, 12 de julho de 2021

JESUS DOS DOMINGOS

JESUS DOS DOMINGOS

Mc 6,6b-13

 

                Domingo passado participei de duas missas, de dois padres bem diferentes; um conseguiu ser mais teológico e de tudo que falou, perguntei depois ao companheiro que me acompanhava, sobre o que ficou em você do sermão do padre. Ele não me soube dizer, e confesso que também pouco me lembrava, porque pouco me servia.  O segundo padre foi pastor, e se uniu aos doze e caminhou com Jesus pelas ruas do Brasil de hoje. Muito me ficou gravado e deixou um desafio para fazer igual.

                Lí e reli o evangelho. Foi depois de ter ensinado pelos povoados, depois de ter constatado a vida que o povo levava, que Jesus viu a urgência de também enviar seus discípulos em missão de serviço. Nesse contexto Jesus foi bem claro: vocês vão DOIS A DOIS, com poder de expulsarem os espíritos maus. O que fizeram os discípulos?  Eles foram e anunciaram que todos deviam se arrepender de seus pecados, expulsavam espíritos maus e curavam muitos doentes, pondo azeite na cabeça deles.

                O trabalha de dois em dois dá mais forças e mais discernimento. Vão descobrir que é a discórdia, a desunião, o espírito do mau que enfraquece a caminhada do povo. Qual é o azeite que deve ser colocado na cabeça do povo para curar suas doenças? – É o azeite do bom relacionamento que cria laços de solidariedade.

                Na minha compreensão é esse o trabalho que Jesus espera para os dias de hoje. Ontem como hoje, para realizar essa tarefa, o discípulo não precisa do templo, de comida, de sacola para fazer “coletas” e nem de dinheiro. Precisam tornarem-se amigos das famílias para serem bem aceitos por elas,  criando entre elas laços do amor solidário.

                FICO A PENSAR, como vencer o sedentarismo que nos leva ficarmos dentro da segurança dos templos esperando a chegada do povo? O que nos leva querer primeiro a segurança dos estudos, do dinheiro, do templo, para depois pensar na missão? O que nos leva a ter medo da rua e da hospitalidade nas casas? 

quarta-feira, 7 de julho de 2021

2- TOMADA DE ATITUDE

 

26-  AMAR, O MELHOR CAMINHO – AMOR-EXIGENTE    José Vanin Martins

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SÉRIE  D-01  7º.  PRINCÍPIO:  2 –TOMAR  ATITUDE  GERA CRISE

AS MINHAS TOMADAS DE ATITUDES E A FAMILIA

VER –

1.      O meu casamento foi uma das tomadas de atitudes mais importante da minha vida, ou a mais importante. Tomei a atitude da vida a dois. Com a chegada dos filhos tudo muda. A vida pode ou tornar-se a vida de dois voltada toda para os filhos ou pode tornar-se um processo maravilhoso de aprendizagem de vida a três, a quatro... O espaço é pequeno, por maior que seja a casa. É um observando o outro, observando as atitudes do outro. Em casa já era assim, mas agora é diferente, vou morar com quem vem de outra família e não conhecia.

2.      E meus filhos? Desde o nascimento serão os primeiros observadores de como nos relacionamos. Se perceberem divergência, como ficarão? Tomarão partido? De que lado? Antes do casamento, o desejo era casar e ter a própria casa, a própria família. Agora que a temos, vamos repetir os defeitos ou apenas aprimorar as qualidades? A família é o primeiro laboratório do relacionamento humano. Este laboratório é para criar laços, laços de família, desejo de pertença e pode tornar-se espaço de semeaduras de espinhos.  

3.      O bom relacionamento pede que se semeie neste espaço atitudes de alegria, respeito, desejo do bem, partilha, superação, perdão, carinho, elogios e muita compreensão. No dia a dia, as coisas acontecem e sempre precisamos tomar atitudes para que estes valores se multipliquem. A casa é o lugar da melhor aprendizagem. Ninguém nasce com estes valores como também não nascemos com maus valores. A melhor das aprendizagem é admirar e declarar o bem que o outro faz. Saber agradecer. A espiritualidade é o azeite que alimenta estes valores.

4.      Quem trocaria um jardim por um terreno baldio, cheio de mato e espinhos? Nossos filhos se sentirão tão felizes num ambiente familiar, gostoso e alegre que farão da casa seu lugar privilegiado. Sempre é tempo de tomarmos novas atitudes, novos parâmetros. Marcar presença na vida da família em todos os momentos. Ouvir os sentimentos sem fazer julgamentos. Ninguém pode se responsabilizar pelos seus sentimentos.

 

 

AVALIAR

5.      Como estão sendo os relacionamentos dentro de casa?

Qual o relacionamento que mais contribui com a harmonia no lar? Cultivo?

O que posso melhorar no laboratório do relacionamento familiar?

 

AGIR

6.      - Tomar atitude de uma nova maneira de se relacionar é uma decisão.

- Errado é continuar agindo da mesma maneira e esperar resultados diferentes.

- Faça para o outro, o que gostaria que ele te fizesse. Mt 7,12

 

 

domingo, 4 de julho de 2021

JESUS DOS DOMINGOS

 

JESUS DOS DOMINGOS

07/04/2021 > JOÃO 20,24-29

                Acreditar na RESSURREIÇÃO continua sendo um grande desafio de nossa fé. Como TOMÉ, só acreditamos no que vemos. Eu, e você, acredito que nunca vimos uma pessoa ressuscitada, que viveu, morreu e voltou a viver aqui na terra.

                Preparando os discípulos para acreditarem em sua ressurreição, na vida depois da morte, Jesus, segundo os evangelhos registraram, por três vezes JESUS abordou esse assunto:

1.       Mt 16, 21-22 E Jesus começou a mostrar ... que devia ir a Jerusalém, e sofrer muito... e que devia ser morto e ressuscitar ao terceiro dia.   Mc 8,31.9,1;  Lc 9,22-27

2.       Mt 17,22  ...Jesus disse para eles: «O Filho do Homem vai ser entregue na mão dos homens. 23 Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará.» E os discípulos ficaram muito tristes.  Mc 9,30-32;  Lc 9,41-43

3.       Mt 20,17-19 ... Jesus ...em particular... disse para os doze:... o Filho do Homem vai ser entregue aos chefes dos sacerdotes... Eles o condenarão à morte,... E no terceiro dia ele ressuscitará.» -Mc 10.3-34; Lc 18,31-34

Em João 14,1-7, Jesus revela a melhor das notícias, ele prepara também para os discípulos um lugar na CASA DO PAI, onde vai morar, depois de Ressuscitado, e diz para os discípulos que eles já sabem o caminho.

É TOMÉ, o primeiro a declarar que ...ainda não sabia do caminho.

Iria Jesus ressuscitar? Iria Jesus ter uma nova casa? Na cabeça de Tomé era coisa demais para acreditar, e ele duvidou da ressurreição de Jesus, que estava e continuava morto, segundo a sua crença.

OS DISCÍPULOS também tiveram suas dúvidas e seus medos sobre a NOVA VIDA DE JESUS; MEDOS (Mt 28,5.10; Mc 16,6.8.14; Lc 24,5; 36-40; Jo 20,19  DÚVIDAS (Mt 28,17; Mc 16,13; Lc 24,11; 17-26;20,24-29). Só depois da terceira aparição que eles perderam o medo. (Jo 21,11-14)

Nós também não sabemos como se dará a nossa PASSAGEM, PÁSCOA para  A VIDA ETERNA e só podemos acreditar em Jesus que nos garantiu que é O CAMINHO DO AMOR.

FICO A PENSAR, na hora em que acreditarmos que podemos tocar e amar JESUS na pessoa do próximo, de modo especial o necessitado, então SEREMOS FELIZES e a crença na RESSURREIÇÃO dispensará todos os sinais. (Mt 2531-46)