JESUS QUE EU CONHEÇO
3- COLOCA AS AUTORIDADES NOS SEUS DEVIDOS
LUGARES (a)
José Vanin Martins – Nov-
2020
Jesus, além de ser carpinteiro
era RABI, (6 vezes-evangelhos)
MESTRE, (66 vezes-evangelhos). Assim
foi reconhecido pelos seus discípulo, pelo povo e até mesmo por Nicodemos,
judeu que era um mestre importante de Israel. (1) Tudo que falava reforçava mais ainda o seu título de
mestre. (1)
Jesus, o
Mestre, gostava de se apresentar como “O FILHO DO HOMEM”, que aparece oitenta
vezes no N.T. Jesus, assumindo o nome de “filho do homem” resgatava uma visão
já registrada no A.T. e se identificava com todos os homens. (2)
Jesus pediu
para seus discípulos que não usassem os títulos de mestre, pai e líder. Ele reivindica só para si o título de mestre, de
líder e só Deus deve ser chamado de pai e todos devem-se sentirem como irmãos. (3) De onde vem essa
autoridade toda de Jesus? Vem de seu exemplo de servir os que estavam doentes,
dando a cura (4); servir
o povo que estava com fome (5),
dando o pão; servir o povo que estava cansado e oprimido oferecendo o alívio (6), o povo sedento de ouvir
a verdade (7), servindo
uma palavra confortadora de libertação (8).
Serviu lavando os pés dos apóstolos e pede que façam o mesmo para serem felizes (9).
Israel
tinha um governo teocrático, fundamentado na religião, onde os sacerdotes
exercem o poder religioso e civil. Jesus
é claro: obedeçam os professores da Lei e dos fariseus quando explicam a Lei de
Moisés, mas não sigam o exemplo deles, nem dos governadores, das autoridades
religiosas e dos grandes. (10) Jesus bem sabia que a prática deles
era diferente de suas pregações (11) e denuncia as injustiças que eles
cometem: colocam cargas pesadas em cima dos fiéis, desejam sempre de serem
vistos e bajulados, usam sempre vestes “religiosas”, desejam os melhores
lugares nas festas, nos lugares de honra e nas casas de oração (as sinagogas), exploram
as viúvas e querem aparecer e receber os
cumprimentos com respeito nas praças públicas e querem ser chamados de mestres; aceita o convite de um fariseu para comer na
casa dele, e aproveita da ocasião para falar da má conduta deles. (12)
.
FICO A PENSAR: (1)
Mt 7,29; (2) Mt 11,19; Mc 2,10; Lc 5,24;
Jo 3,13; (3) Mt 23,8-10; (4) Lc 6,19; (5) Mt 15 32-36; (6)
11,28-30; (7) Lc 4,42-44; (8) L c4,18-21; 7,22-23; (9) 13,13-17; (10) Mt 17,24-27; 20,25-28; 22,14-22; 23,1-3; (11) Mt 23,3; Lc 20,46-47; (12) Mt 23,1-7.13-28;
Lc 11,37-54.
1. Será
que muitas autoridades de hoje (civis e religiosas) são iguais às de ontem?
2. Ainda
têm muitos religiosos que seguem os ensinamentos de humildade e prestam serviços
cristãos, oferecer pão, saúde, educação para o povo?
3. Há
por parte do povo a consciência crítica para perceber o que ensinam e o que
fazem?