terça-feira, 27 de setembro de 2016

O MEU JESUS É DIFERENTE? – 3. O QUE ELE FALA DELE MESMO

                O Jesus que se apresenta no Evangelho é afirmativo, tem auto estima, promete e garante:
1.       A  verdadeira liberdade: “«Se vocês guardarem a minha palavra, vocês de fato serão meus discípulos; 32 conhecerão a verdade, e a verdade libertará vocês.» Jo 8,31-32
2.                A verdadeira alegria: 11 Eu disse isso a vocês para que minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa. Jo 15,11
3.                A verdadeira paz sem o medo:  27 «Eu deixo para vocês a paz, eu lhes dou a minha paz. A paz que eu dou para vocês não é a paz que o mundo dá. Não fiquem perturbados, nem tenham medo. Jo.14,27.
4.                A paz, a coragem e a vitória sem tristeza: 33 Eu disse essas coisas, para que vocês tenham a minha paz. Neste mundo vocês terão aflições, mas tenham coragem; eu venci o mundo.» Jo.16-33.
5.                A luz da vida: 12 Jesus continuou dizendo: «Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida.» Jo 8,12.
Jesus que promete e garante tudo isto se declara: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Jo.14,6. Com estas verdades nenhuma instituição pode-se colocar acima dele. Diria que as instituições religiosas, o muito que podem ser, são os andaimes que sustentam o processo da construção deste mundo novo. E, só pelo AMOR, é que seremos conhecidos como discípulo dele: “Assim como eu amei vocês, vocês devem se amar uns aos outros. 35 Se vocês tiverem amor uns para com os outros, todos reconhecerão que vocês são meus discípulos.» Jo 13,35.

        Foi o modo de JESUS AMAR que criou um grupo incontável de discípulos. Como é bom participar de uma Igreja propositiva da auto-estima.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O MEU JESUS É DIFERENTE? – 2. SEMPRE A FAVOR DO NECESSITADO
14/09/2.016
                Jesus veio trazer uma nova maneira de se relacionar com Deus. Deus não está distante. Está até mais perto do que se imagina. Se, é para se encontrar com Deus, não é preciso mais ir ao Templo, às Igrejas. Deus se deixa encontrar em cada irmão necessitado.
                Jesus fala com clareza esta verdade ao contar a Parábola do Pobre Lázaro “20 E um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, que estava caído à porta do rico. 21 Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E ainda vinham os cachorros lamber-lhe as feridas. É negar esmola aos pobres que nos afasta de Deus. Esta verdade é tão antiga que a resposta foi dada pelo pai Abraão: 31 Mas Abraão lhe disse: ‘Se eles não escutam a Moisés e aos profetas, mesmo que um dos mortos ressuscite, eles não ficarão convencidos’.» É bom relermos toda a parábola que está em Lucas 16,19-31.
                Ainda para reforçar a necessidade de atendermos o necessitado Jesus proclamou a parábola do Julgamento Final em Mt.25,31-46. Nele Jesus diz: ‘Venham vocês, que são abençoados por meu Pai. Recebam como herança o Reino que meu Pai lhes preparou desde a criação do mundo. 35 Pois eu estava com fome, e vocês me deram de comer; eu estava com sede, e me deram de beber; eu era estrangeiro, e me receberam em sua casa; 36 eu estava sem roupa, e me vestiram; eu estava doente, e cuidaram de mim; eu estava na prisão, e vocês foram me visitar’.

                É para ensinar estas coisas, tão necessárias pra os dias de hoje, que Jesus veio. Felizes das pessoas que encontram Igrejas lembrando desta  proposta de Jesus.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

O MEU JESUS É DIFERENTE? – 1. SEM COBRANÇAS PESADAS
14/09/2.016
                Ontem teve muita gente que desconfiava do Templo e das Sinagogas. Pessoas simples, honestas que não se sentiam bem dentro das instituições religiosas daquele tempo. Jesus também não se sentia bem lá dentro. Jesus começou a falar nas ruas das pequenas vilas e cidades. Ia também às Sinagogas e lá tentava corrigir a maneira de lerem e entenderem a Bíblia.
                Ontem e hoje para muitos a religião é um peso e o que a torna pesada é a imposição feita pelos seus dirigentes. No tempo de Jesus a religião impunha várias obrigações moralistas que tornavam a vida pesada. Jesus dizia: “«Ai de vocês também, especialistas em leis! Porque vocês impõem sobre os homens cargas insuportáveis, e vocês mesmos não tocam essas cargas nem com um só dedo. Lc.11,46”.
                Outra carga pesada era a maneira que insistiam na cobrança do dízimo e ofertas. Chegou ao ponto de Jesus observar que uma  “viúva na sua pobreza, depositou tudo o que possuía para viver Lc.21,1-2.”  Jesus conhecia a prática deles e tornava público os valores maiores, que eram quase sempre esquecidos:  “ Mas, ai de vocês, fariseus, porque vocês pagam o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixam de lado a justiça e o amor de Deus. Vocês deveriam praticar isso, sem deixar de lado aquilo.” Lc.11,42.
                Muitos praticavam a religião pelo medo da condenação de Deus.  Jesus veio acabar com este medo.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

LEGADO DO PADRE SERGIO BERNARDONI

Sergio é ai do céu que você tem uma compreensão melhor dos acontecimentos aqui da terra. Foi a terna ternura que o levou buscar no casamento o amor conjugal. A Maria e você se escolheram. Deste amor ficaram duas sementes já árvores crescidas: Francisco descobre, como o pai descobriu, a beleza dos meios de comunicação social e Daniel que na semana de sua páscoa formou em engenharia ambiental segue o sonho do pai de recriar a vida na terra a partir da floresta, da árvore no meio ambiente.
Por ter amado e casado você foi discriminado pela hierarquia da Igreja. Aqui na terra você deixa três legados:
O primeiro é a sua própria família. Sua história de vida, de amor, de humildade, de fé, de justiça, de compaixão, de empreendedor está nela bem enraizada. No céu, descanse, aproveite de tudo de bom que lhe foi reservado porque seus filhos aqui na terra ficaram bem encaminhados.
O segundo legado é seu amor à Igreja. A Igreja, pensada por Jesus Cristo, mas tão distorcida e distante dos sonhos do Mestre. Jesus que hoje se vê negado em seus principais projetos. a. Ele, celibatário por opção, escolhe Pedro que é casado e o confirma como o primeiro na lista dos apóstolos. b. Ele enviado do Pai, deixa de lado o Templo e escolhe a rua e as casas para pregar o seu evangelho, a boa notícia para os pobres e oprimidos. c. Jesus não faz caso de sua dignidade de Filho de Deus, ele mesmo se chama de “Filho do homem” e  ressalta que a autoridade na sua Igreja deve nascer do serviço do lava-pés e da partilha do pão.
O terceiro legado é a pobreza. Empreendedor criativo que foi, tudo que construiu, não o tornou rico materialmente. Deixou tudo para o bem da comunidade.
Das muitas conversas que tive com o Sergio penso que seu grande desejo era de ver a Igreja tornar-se mãe, sem preconceitos de credo, de raça, de estado civil opcional e de gênero. O Sérgio era muito respeitoso com a hierarquia de sua Igreja e se calou diante das arbitrariedades. Mas em seu coração havia a constante oração-pedido ao Pai do céu: PAI ilumine os pastores da minha Igreja para que o respeito e devoção que depositam em Maria, seja a chave que abra seus corações para acabar com a restrição do celibato e deem às mulheres igualmente os mesmos direitos dos homens em todos os sacramentos. Foi a igreja do sonho de Jesus que o Sergio também sonhou.

Convido a todos os membros da Igreja: padres celibatários, padres casados, mulheres e homens discriminados na Igreja por opção de vida civil  fazerem seus os sonhos do padre Sergio Bernardoni.   Um novo modo de ser Igreja é possível e necessário.