segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020


DEUS AMA OS RICOS (4)
José Vanin Martins – Fev. 2020

      Ficou registrada mais de uma vez a motivação que leva Jesus querer saciar a fome do povo.
1.      “Em Mateus 15,32 lemos: Jesus chamou seus discípulos, e disse: «Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo, e não tem nada para comer. Não quero mandá-los embora sem comer, para que não desmaiem pelo caminho.»
2.      Marcos 6,34 registrou: “Quando saiu da barca, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão, porque eles estavam como ovelhas sem pastor”.
Marcos 8,1-3 registrou também: “Naqueles dias, havia de novo uma grande multidão e não tinham o que comer. Jesus chamou os discípulos e disse: 2 «Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não têm nada para comer”. 3 Se eu os mandar para casa. sem comer, vão desmaiar pelo caminho, porque muitos deles vieram de longe».
Jesus tem COMPAIXÃO das pessoas que passam fome e não quer que elas desmaiem pelo caminho. O que fazer?
3.      Dar de comer para tanta gente parecia ser impossível. Estavam no deserto, longe de qualquer cidade, não tinham o dinheiro suficiente para a compra de tantos pães e já era tarde.  O mais prático era mandar o povo embora. “Assim eles podem ir aos povoados e campos vizinhos para procurar alojamento e comida, porque estamos num lugar deserto.»
4.       Com todas estas dificuldades Jesus desafia seus apóstolos. Para Mateus, Marcos, Lucas e João ficaram profundamente tocados com a ordem de JESUS: «ELES NÃO PRECISAM IR EMBORA”. VOCÊS É QUE TÊM DE LHES DAR DE COMER.».
5.       João ficou com lembrança que Jesus estava os testando  A solução não estava no dinheiro, como pensara Filipe: «Nem meio ano de salário bastaria para dar um pedaço para cada um.».
6.      Na busca de solução: a) Jesus disse: «QUANTOS PÃES VOCÊS TÊM? VÂO VER. ELES FORAM VER E DISSERAM: - “TEMOS CINCO PÃES E DOIS PEIXES.” Numa outra lembrança de Marcos, Mateus e João registraram que eram sete pães e dois peixes. MAS, O QUE É ISSO PARA TANTA GENTE?»
                                                     b) Jesus manda organizar o povo: «Falem para o povo sentar no chão, em grupos de mais ou menos cinquenta pessoas”.
                                                      c) Jesus consegue com o povo organizado multiplicar a vontade da partilha. Entre eles; haviam tantos pães e peixes que deu para alimentar mais de quatro mil homens, sem contar as mulheres e as crianças ainda sobraram sete cestos.
Não houve exagero nas lembranças e sim a certeza que o alimento existe e, o povo precisa ser organizado. Já está passando da hora, de os cristãos, praticarem a ordem de Jesus: “VOCÊS É QUE TÊM DE LHES DAR DE COMER.»
            A lembrança desta ordem, ficou bem gravada, por seis vezes:   Mt 14,13-21 e 15,32-39;  Mc 6,30-44 e Mc 8,1-10; Lc 9,10-17; João 6,1-14.

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sábado, 22 de fevereiro de 2020


DEUS AMA OS RICOS (3)
José Vanin Martins – Fev. 2020
      No Evangelho de João ficou registrada a constatação de Jesus: “No meio de vocês sempre haverá pobres” Jo 9,18. Esta constatação se deu quando, Jesus pobre, aceitou ser ungido com quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro e, Judas criticou este desperdício, pois o dinheiro poderia ser dado aos pobres... mas o evangelista logo acrescenta: “porque ele era ladrão”. É bom lembrar que Jesus viveu como pobre; ele disse ao doutor da lei que queria segui-lo: “mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça Mt 8,20.».
Jesus reconhece que uma grande maioria é pobre, não por preguiça, é por falta de trabalho. São trabalhadores, esforçados, injustiçados e maus pagos.            Jesus denunciou a injustiça da falta de trabalho e do salário com a parábola dos trabalhadores Mt 20,1-16. Nesta parábola Jesus apresenta um novo critério para o pagamento do salário: O AMOR que sabe, antes de tudo, compreender e pagar um salário que cubra todas as necessidades.
Jesus bem sabia que a sua missão era dar uma boa notícia para os pobres Lc 4,18-20, porque ele sempre teve compaixão do povo que passava fome, porque era como ovelha sem pastor, sem governo, sem sacerdotes Mt 9,36; Lc 20,47.
Saciar a fome do povo foi o primeiro desafio que Jesus teve. Na sua primeira tentação foi de converter as pedras em pão Mt 4,3-4; Jesus viu que o problema da fome não se resolve com milagres. O maior milagre é uma decisão de amor, uma decisão de partilha.
O que movia Jesus para querer solucionar o problema da fome?
Qual foi a solução para acabar com a fome apresentada por Jesus?
De quem Jesus espera a atitude para acabar com a fome?


A REDE EMOCIONAL (4)
José Vanin Martins – Fev 2.019

            Dá para sair de dentro desta rede emocional? A rede emocional faz parte da vida de todas as pessoas. Vou criar possibilidades para que na minha rede emocional a ALEGRIA venha ser mais presente que as emoções negativas do medo, da tristeza e da raiva.
            Já sei que não criei, não controlo e não curo, mas compreendo a doença de meu filho.
Sei igualmente que ninguém muda ninguém, mas que eu mudando muita coisa pode mudar e ofereço possibilidades para que até o outro possa mudar.
            Esta mudança vai acontecer dentro de um processo onde a cooperação de um grupo de amigos, de apoio, de cooperação torna-se muito importante. Vou alimentar a fé, a esperança e novas atitudes para que a alegria volte a ser a emoção predominante.
            Vou substituir o medo pela confiança e esperança. Confiar que sou capaz de fazer outras escolhas. Vou cuidar em primeiro lugar de minha saúde. Quero estar bem emocionalmente para ser uma pessoa melhor e mais preparada para enfrentar as surpresas do dia a dia.
            Vou substituir o medo da falta de recursos financeiros pela confiança. Os recursos que tenho são suficientes para suprirem todas as necessidades. Vou aprender viver com alegria e agradecimento com aquilo que já tenho. Vou desfrutar agora das boas alegrias; por que deixar para amanhã?  Vou priorizar mais a minha presença, o meu tempo na vida familiar como o maior e melhor recurso necessário. Será tempo de qualidade, de escuta, de respeito e de criatividade, de cooperação, de descontração para tornar minha família um lugar gostoso de viver. Vou alimentar minha em Deus para quem tudo é possível.
            Vou acabar com a tristeza, Deus está no comando de tudo e alegria desta certeza deve preencher todos os lugares acabando com todos os espaços da tristeza Vou acabar com a tristeza da falta de tempo para aquilo que eu amo. Vou procurar aquilo que me dá alegria. Vou encontrar o tempo para o passeio, para brincadeiras, para jogos, para o tempo de convivência, sem cobranças. Tempo para viver com a família e grupo de amigos.
            Vou acabar com a raiva. Vou substituir a raiva pela gentileza, pelo carinho, pela compreensão, pela espera. Para tudo existe um jeito. Vou estar atento para tudo àquilo que dá certo. Vou tornar-me apreciador das pequenas coisas positivas, das pequenas virtudes, das pequenas vitórias, dos pequenos gestos de amor.  Há muito mais bem semeado e crescendo que preciso observar.
            Vou fazer do meu grupo de auto e mútua ajuda o laboratório, o lugar onde posso dia a dia corrigir os desvios que me trazem a tristeza, o medo e a raiva.
                VIVER COM ALEGRIA vai ser o meu objetivo e dará sentido para a minha vida:
- alegria pelos pequenos presentes recebidos e pequenas vitórias observadas;
- alegria pelas boas notícias recebidas;
- alegria pelo novo tesouro alcançado: o tesouro da despreocupação e do desapego;
- alegria de AMAR sempre fazendo o bem;
- alegria DIÁRIA de cada reencontro com os membros da família (esposo, filhos, parentes);
- alegria que nasce de nosso coração sem necessidade das drogas lícitas;
- alegria que nasce do respeito que temos para com as atitudes contrárias às nossas;
- alegria de viver e deixar que o outro, viva sua vida;
- alegria que nenhum medo, preocupação possa roubá-la.
UMA ALEGRIA QUE SEJA COMPLETA, PORQUE VEM DA CERTEZA QUE SOMOS AMADOS POR DEUS E A CONSCIÊNCIA QUE ESTAMOS PROCURANDO FAZER BEM TODAS AS COISAS.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020


A REDE EMOCIONAL (3)
José Vanin Martins – Fev 2.019

            Vamos ver alguns retratos destes pais, com filhos dependentes na faixa dos quarenta anos, ainda presos na rede emocional, adoecidos emocionalmente.
            Há pais de filhos desajustados,  que tiveram filhos com diferentes mulheres sem se comprometerem com nenhuma, deixando para seus pais, muitas vezes as consequências do sustento ou da pensão alimentícia. 
             Há pais que por amor aos netos, acreditam que eles se encontram dentro de sua rede de proteção. Assim motivados pelos netos, socorrem os filhos em suas necessidades, alimentando sua dependência. Estes filhos levam a vida familiar conforme suas escolhas; não tomam consciência que seus filhos já crescidos, necessitam de pais melhores. Ainda também, continuam em muitas e diferentes situações dependentes financeiramente.
            Há pais que estão empobrecidos, porque investiram seus bens, até seu sustento financeiro, nos filhos na tentativa de protegê-los em suas “burradas”, ou pior ainda em suas penalidades diante da lei.
             Há pais adoecidos, físico e emocionalmente por acreditarem que ainda não fizeram de tudo na proteção de seus filhos.
            Há pais que não conseguem se libertar da vergonha de terem filhos com a doença da dependência química e tudo fazem para esconderem a doença de seus filhos, salvando assim a própria reputação.
Há pais envolvidos de corpo e alma no trabalho profissional, no trabalho voluntário e vida social, indo além, dos limites físico-emocionais, como fuga, para “salvarem” a imagem de seu nome. de sua família e de seu filho dependente.
            Há pais com o relacionamento conjugal prejudicado. Não conseguem mais falarem a mesma linguagem sobre o relacionamento com o dependente. Alguns até já  se separaram por estarem presos em diferentes redes de proteção.
            Dá para se libertarem desta rede emocional? Os filhos ainda conseguirão ser o sonho que sonharam e deixarão de ser o pesadelo que tanto  temem?
            Os pais, por primeiro, precisam de se libertar desta rede emocional. Só depois, já libertos, terão o seu próprio lugar respeitando o lugar escolhido pelos seus filhos. Como se trata de um envolvimento doentio crônico é preciso o apoio contínuo do  grupo de auto e mútua ajuda.
            Há pais que com serenidade, e amor incondicional, libertos de todas as amarras da rede emocional, ficam ao lado do filho e  enfrentam todos os preconceitos. Conhecem a verdadeira  dimensão da doença  com as respectivas manipulações do doente.  Por ser também uma doença espiritual, se alimentam com uma espiritualidade libertadora que é de grande valia.  


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020


A REDE EMOCIONAL (2)
José Vanin Martins – Fev 2.019
            O que é rede emocional? É aquela que foi sendo tecida, pelos pais, com o próprio fio do cordão umbilical que deixou de ser “cortado” no desejo de oferecer melhor proteção para o filho. Os pais por mil motivos, não perceberam as amarras em que se envolviam porque estavam com um único desejo de oferecerem a superproteção para que o filho não sofresse, Seus olhos se fecharam, impedindo a constatação de que o filho, já há muito tempo, tinha saído desta rede.
.           Os filhos, uns por herdade, somada com o desejo de liberdade, ousadia e por recreação, entraram em contato com a droga (e a principal iniciante é a “cervejinha”)   ficando dependentes dela; outros na ansiedade de encontrarem um alívio emocional mais rápido, para o enfrentamento da dor e dos problemas existenciais experimentam e também ficaram dependentes. Têm também aqueles que trazem uma ferida emocional, originada ainda no seio materno ou até os cinco anos de idade, por ser a sua família disfuncional; buscam na droga o alívio da dor e preenchimento do vazio deixado por ela.
Todos já traziam  em seu organismo uma predisposição para o uso da droga. Com o uso moderado ou não, estão agora na faixa dos 40 anos. Hoje, muitos pais sofrem vendo os filhos adultecidos, ainda com dificuldades de se tornarem emancipados emocionalmente, profissionalmente, financeiramente e socialmente bem relacionados.
Como enfrentar este problema?

domingo, 16 de fevereiro de 2020


DEUS AMA OS RICOS (1)
José Vanin Martins – Fev. 2020

            Tenho alguns amigos ricos. São pessoas generosas. Sempre que precisei, seja para mim, seja para os outros, eles sempre disseram sim. Orgulham-se de sua riqueza que é fruto de seu trabalho. Como nossa vida na terra é passageira, quero tê-los como amigos na vida terna que é eterna. Jesus disse que na Casa do Pai há muitas moradas João 14,2. Como seria bom se todos os amigos morassem perto uns dos outros. Jesus contou duas parábolas uma em Lucas 19,11-28 e a outra em Mateus 25,14-30.
            Na parábola em Lucas, Jesus disse que todos recebem iguais possibilidades; Um trabalhou e conseguiu duplicar o que tinha recebido. O segundo conseguiu multiplicar por cinco e o terceiro teve medo e simplesmente devolveu o que tinha recebido.
            Já na parábola de Mateus, Jesus disse que foram dados talentos conforme a capacidade de cada um. Para um cinco, para o outro dois e para o terceiro apenas um. Igualmente os que receberam mais conseguiram duplicar o que tinham recebido; o terceiro por medo guardou o que tinha recebido e o entregou de volta.
É Deus quem dá os talentos, as qualidades, as possibilidades. De todos espera o trabalho e o dobro de volta. Quem tem medo e pelo trabalho não multiplica o que recebeu acaba perdendo o pouco recebido. Deus reprova quem não desenvolve seus talentos.
            Os ricos são aqueles que receberam de Deus dez ou cinco talentos. Receberam e souberam trabalhar com eles. Conseguiram trabalhar e duplicar os talentos. Porque trabalharam e multiplicara receberam a aprovação de Deus: “Muito bem, empregado bom e fiel! Como você foi fiel na administração de tão pouco, eu lhe confiarei muito mais. Venha participar da minha alegria”. Os ricos que trabalham e multiplicam o recebido, participam da alegria de Deus. Deus quer que cada um multiplique o muito ou o pouco que recebeu.        Deus não aprova os preguiçosos, os que têm medo do trabalho e escondem o pouco que receberam.  Eles são maus trabalhadores e vão perder até o pouco que receberam.
Duas verdades ficam bem claras. 1. Quem se torna rico recebeu de Deus os bens e as possibilidades para com o seu trabalho produzir mais riquezas.  2. A preguiça é reprovada por Deus. Esta conversa vai continuar

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020


A FAMÍLIA DISFUNCIONAL
José Vanin Martins – Fev. 2020

            Existe família disfuncional? O que é uma família disfuncional?
            A maioria das famílias têm dificuldades em admitir que seja disfuncional. Até mesmo, algumas de suas causas, tornam-se “virtudes” a serem preservadas e incentivadas. O número de famílias disfuncionais é bem maior do que se imagina e são dentro delas que nascem e/ou crescem filhos desajustados, possibilitando assim, uma das causas da dependência química. A família usa de máscaras e sorrisos para exibir o melhor retrato possível. 
            A família torna-se disfuncional quando são movidas pelos EXCESSOS. Excessos de consumismo de todas as formas de bens, de trabalho profissional; de envolvimento social, político e ou voluntário; de práticas religiosas; de interferências de parentes ou “amigos”, na  sua vida,  com as melhores das intenções.
            São estes EXCESSOS que colocam a família, célula básica e principal da sociedade, num segundo plano e geram:
1.      uma família permissiva e  a substituição do o afeto pelos presentes.
            2.   um ambiente hostil de convivência, onde há:-
- o cansaço, o estresse e o mutismo;
- a vontade de sempre ter mais, o excesso de consumismo e exibicionismo;
- a falta de alegria, esperança e bom humor;
- a conversa áspera, desrespeitosa e até agressiva nas palavras e gestos;
- a incompreensão acompanhada da desconfiança;
- as lamúrias, queixas, acusações;
- a atenção voltada para os defeitos, por menores que sejam;
- a falta de observação dos valores de cada um.
            São EXCESSOS quando uma destas atividades ou a sua soma minam pouco a pouco:
- o tempo para a escuta atenta, o diálogo respeitoso e transparente entre o casal;
- o tempo para a observação  das virtudes, atitudes assertivas e declará-las para elevar a autoestima;
- o tempo para o relacionamento afetivo e descontraído entra o casal e do casal com os filhos;
- o tempo para o exercício da espiritualidade que me leva aceitar as diferenças e o exercício dos valores espirituais: amor, confiança, perdão, cooperação, cuidado, solidariedade e partilha; 
- o tempo para o descanso, a ociosidade, o lazer a dois e com a família;  
- o tempo para a cumplicidade, o carinho, à satisfação da libido, prazer essencial, na manutenção da vida conjugal.
            Tudo isto se torna mais fácil quando vivermos a ordenança de Jesus:  “Tudo o que vocês desejam que os outros façam a vocês, façam vocês também a eles. Pois nisso consistem a Lei e os Profetas.» Mt 7,12. Agora, procuro sempre ficar atento para tornar a minha família cada vez mais funcional.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020


A REDE EMOCIONAL (1)
José Vanin Martins – Fev 2.019

            Já se torna grande o número de pais presos na REDE EMOCIONAL com filhos dependentes químicos na faixa dos 40 anos. Alguns convivem com os pais de filhos que já morreram por causa desta doença. Uns morreram por overdose, outros vieram à óbito  por novas complicações e transtornos decorrentes do abuso com as drogas e ainda tem aqueles mais sofridos porque seus filhos dependentes morreram acidentados ou assassinados.
            É difícil aceitar um filho com esta doença. Alguns não conseguem ver o peso da herdade e o comportamento disfuncional da família como fatores importantes para a predisposição química de seus filhos. Percebem que o uso abusivo torna-se obsessivo e compulsivo. Alguns sob o efeito da dependência desta ou daquela substância química, principalmente o álcool, apresentam comportamentos inadequados e alguns, sem o próprio controle, tornam-se agressivos, violentos e outros ousados desafiadores das leis.
            Nesta situação muitos pais ficam desorientados, desacreditam que isto seja uma doença e não buscam um tratamento para seus filhos. Quando buscam são os próprios filhos que se recusam teimosamente a estes tratamentos.
Esta é a doença do século, é uma epidemia que se desenvolve com o uso da cervejinha e, hoje até da maconha. Este uso é facilitado e incentivado em muitas famílias e na sociedade. Quem se vicia e fica dependente  sofre o estigma e  preconceito desta mesma sociedade hipócrita.
            Há pais de filhos que adquiriram, além da dependência, outros transtornos, como do sexo, do jogo, do roubo e hoje o vício da dependência de jogos eletrônicos, celulares e... Diante de tantas dificuldades, muitos pais, acabam desistindo até do próprio filho.
            Felizmente, ainda há pais com amor incondicional,  que não desistem de seus filhos e procuram pacientemente a busca de um tratamento com melhores resultados.
            Para enfrentarem esta situação buscam primeiramente um novo modo de viver com qualidade de vida que inclui: o amor, o carinho, a alegria, o otimismo, o respeito, o diálogo, a transparência, a paciência, a resiliência, a disciplina, a fortaleza... Toda esta busca de qualidade de vida pede o exercício de uma fé, de uma espiritualidade libertadora, de um grupo de auto e mútua ajuda e, quando necessário de um acompanhamento terapêutico e até psiquiátrico. É um exercício contínuo de um AMOR que é EXIGENTE, porque se trata de uma doença considerada crônica pela OMS (organização mundial da saúde).