A REDE EMOCIONAL (1)
José
Vanin Martins – Fev 2.019
Já se torna
grande o número de pais presos na REDE EMOCIONAL com filhos dependentes
químicos na faixa dos 40 anos. Alguns convivem com os pais de filhos que já
morreram por causa desta doença. Uns morreram por overdose, outros vieram à
óbito por novas complicações e
transtornos decorrentes do abuso com as drogas e ainda tem aqueles mais
sofridos porque seus filhos dependentes morreram acidentados ou assassinados.
É difícil
aceitar um filho com esta doença. Alguns não conseguem ver o peso da herdade e
o comportamento disfuncional da família como fatores importantes para a
predisposição química de seus filhos. Percebem que o uso abusivo torna-se
obsessivo e compulsivo. Alguns sob o efeito da dependência desta ou daquela
substância química, principalmente o álcool, apresentam comportamentos
inadequados e alguns, sem o próprio controle, tornam-se agressivos, violentos e
outros ousados desafiadores das leis.
Nesta
situação muitos pais ficam desorientados, desacreditam que isto seja uma doença
e não buscam um tratamento para seus filhos. Quando buscam são os próprios
filhos que se recusam teimosamente a estes tratamentos.
Esta é a doença do século, é uma
epidemia que se desenvolve com o uso da cervejinha e, hoje até da maconha. Este
uso é facilitado e incentivado em muitas famílias e na sociedade. Quem se vicia
e fica dependente sofre o estigma e preconceito desta mesma sociedade hipócrita.
Há pais de
filhos que adquiriram, além da dependência, outros transtornos, como do sexo,
do jogo, do roubo e hoje o vício da dependência de jogos eletrônicos, celulares
e... Diante de tantas dificuldades, muitos pais, acabam desistindo até do
próprio filho.
Felizmente,
ainda há pais com amor incondicional,
que não desistem de seus filhos e procuram pacientemente a busca de um
tratamento com melhores resultados.
Para
enfrentarem esta situação buscam primeiramente um novo modo de viver com
qualidade de vida que inclui: o amor, o carinho, a alegria, o otimismo, o
respeito, o diálogo, a transparência, a paciência, a resiliência, a disciplina,
a fortaleza... Toda esta busca de qualidade de vida pede o exercício de uma fé,
de uma espiritualidade libertadora, de um grupo de auto e mútua ajuda e, quando
necessário de um acompanhamento terapêutico e até psiquiátrico. É um exercício
contínuo de um AMOR que é EXIGENTE, porque se trata de uma doença considerada crônica
pela OMS (organização mundial da saúde).
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