A CULTURA DA NÃO
DOENÇA
Janeiro
2019 – José Vanin Martins
Quem está certa? A cultura ou a
ciência? Não foi apenas uma, foram muitas as pessoas que conheço que são
dependentes incluindo o álcool que afirmam categoricamente que não são doentes;
não são dependentes.
Seria vergonhoso, diante da sociedade,
alguém reconhecer-se doente de um produto tão bem divulgado e tão bem aceito
por todos. A CERVEJINHA se tornou um produto tão necessário, indispensável em
qualquer festa ou comemoração. Hoje a cervejinha, amanhã a maconha e daqui a
pouco por que também não, as demais drogas. O cigarro que também mata teve sua
propaganda proibida. A cerveja ou bebida alcoólica quanto mata? “Mais de 3
milhões de pessoas morrem a cada ano como resultado do uso abusivo de álcool,
segundo um relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta
sexta-feira (21). Isso representa 1 a cada 20 mortes. Mais de três quartos
dessas mortes ocorreram entre os homens.
E, os que morrem em acidentes
como consequência de um alcoólatra no volante? (Pesquisa na internet)
Pela propaganda e pela busca, já, já o número será
maior pelo acréscimo da contribuição das mulheres na arte de beber.
O mandamento NÃO MATAR está sendo
desrespeitado pela CULTURA que incentiva “beba com moderação”. Qual moderação?
A moderação que impede mostrar para o usuário que ele é DOENTE e vai morrer pela sua dependência. E quantos ele poderá matar? O lucro fala bem mais alto.
BRASA QUENTE NA FOGUEIRA DA
CONVERSAÇÃO
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