segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018


DEPENDÊNCIA, PERDÃO E ABRAÇO.
José Vanin Martins – Fev 2.018

            É bom saber, que embora tardiamente, a medicina reconhece toda dependência (obsessão e compulsão),  seja pelo que for: álcool, alimentação, outras drogas, jogo, sexo, consumo...) tudo isto é uma doença.  Tudo que é doença não nos deve trazer orgulho.
            Todo doente merece respeito e tratamento. A doença se agrava quando o seu portador é taxado com qualquer adjetivo pejorativo. Ainda a ciência da neurologia e  psicologia  está engatinhando na descoberta das causas desta doença.
            Os portadores da dependência, normalmente sofrem com o desprezo daqueles que se consideram fortes e vencem com facilidade a obsessão e compulsão. Para muitos, ou quase todos, o gordinho e o viciado, precisam é de “vergonha na cara”, ou força de vontade.
            Não sou cientista e nem psicólogo. Mas pelo que observo, convivo e leio, todo dependente é de uma riqueza de sensibilidade.  Sofre mais do que os outros, com a dor do viver, da decepção,  do desprezo, da frustração, da ansiedade, da concorrência,  do fracasso, da injustiça, da desigualdade, da separação, da dificuldade ou incapacidade de mudança ....
            Nós, “sadios”,  como jamantas pesadas, carregando nossas indiferenças, nossa “dor de viver” passamos por cima de seus sentimentos, exigindo uma perfeição, uma correção, uma produtividade, um otimismo  sem respeito algum ao seu momento psicológico.
            Vivemos presos na redoma do trabalho, da tecnologia, do dever e do prazer,  sem conseguir compreender  que o sofrimento sentido pelo outro tem sua origem numa doença que se desenvolve no ambiente provocativo ou facilitador que nós criamos.
            Lembro-me dos três “c”: eu não causei, eu não controlo, eu não curo, mas acrescento um quarto “c”:  eu COMPREENDO o doente para AMAR E EXIGIR.  Bom seria começar pelo PERDÃO E ABRAÇO.  
           

sábado, 24 de fevereiro de 2018


COMO COMPREENDER?
José Vanin Martins – fev.2018

            Vejo e convivo com muitos pais que sofrem com a dependência química de seus filhos. Vejo com antecedência o sofrimento que se somará quando outros pais perceberem igualmente que seus filhos estão dependentes da nomofobia =(dependência do celular e...).  A palavra é nova porque a doença também é nova.  Se uma dependência já causa tanto sofrimento, como será o sofrimento da soma das duas?
            Faz pouco tempo que a dependência do álcool nem era doença. Eles dependentes eram taxados de fracos, ou outros piores adjetivos.  Só agora que sabemos claramente que se trata de uma doença. Graças à cervejinha, o álcool tornou-se a droga socialmente aceita, a porta da primeira dependência que se abre de maneira escancarada para as demais dependências. Agora querem abrir igualmente a porta para o uso recreativo e medicinal da maconha. Abrir a porta é fácil, o difícil será arcar com as consequências.
            Já se descobriu a doença da dependência. Ai estão  os movimentos:  AA, NA, AE, CEREIA e tantos outros,  como “pingos d’água” tentam socorrer as vítimas dependentes ou familiares. Sim, os familiares, porque todo dependente, de uma maneira ou outra, acaba também, adoecendo as pessoas mais próximas dele.
            Com todo avanço da medicina e psicologia, a doença que já se torna epidêmica, apresenta pouco avanço em seu tratamento. Pelo contrário ela se alastra como “fogo em palha” em suas novas aparições das variáveis drogas sintéticas até o flagelo do “craque”.
            Como um grande arrastão, a “cervejinha” vai arrastando aplaudida os futuros novos dependentes que se refugiam na bela desculpa do BEBER SOCIALMENTE.  MENTE, porque de social nada tem.

sábado, 17 de fevereiro de 2018


RELENDO A BÍBLIA  (5) > O  CONTEUDO DE NOSSO JULGAMENTO - 1
José Vanin Martins


A LEMBRANÇA QUE FICOU ESCRITA:

MATEUS 25,31-45 31 «Quando o Filho do Homem vier na sua glória,.. 32 Todos os povos da terra serão reunidos diante dele,.. 33 E colocará as ovelhas à sua direita, e os cabritos à sua esquerda. 34 Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham vocês, que são abençoados por meu Pai. Recebam como herança o Reino que meu Pai lhes preparou desde a criação do mundo. 35 Pois eu estava com fome, ...; eu estava com sede,...; eu era estrangeiro,...; 36 eu estava sem roupa,...; eu estava doente,...; eu estava na prisão, e vocês (atenderam as minhas necessidades) ‘Eu garanto a vocês: todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram.’
41 Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastem-se de mim, malditos. Vão para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. 42 Porque eu estava com fome,...; eu estava com sede,...; 43 eu era estrangeiro,...; eu estava sem roupa,...; eu estava doente e na prisão,,,, e vocês não (atenderam minhas necessidades) ’... Então o Rei responderá a esses: ‘Eu garanto a vocês: todas as vezes que vocês não fizeram isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizeram’. 46 Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna.»



MINHA COMPREENSÃO

        Todos os homens da terra, independente de sua crença em Deus ou de sua prática religiosa, todos serão julgados.
        Presidirá o julgamento, Jesus, usando seu título predileto: FILHO DO HOMEM. Jesus, o Deus com experiência humana.
        A matéria do julgamento não será o exercício da fé ou da prática religiosa. Será a prática do bem, a prática de atender o irmão em suas seis necessidades básicas: alimento, água, casa,  agasalho, saúde e liberdade.
       Os “da direita” atenderam os necessitados pelas suas necessidades. Nem sequer pensavam em JESUS, mas JESUS PENSAVA NELES, desde a criação do mundo.
   
   Os “da esquerda”, NÃO atenderam as necessidades porque não viram no necessitado a presença de Deus. O fogo eterno é alimentado pela falta de amor que provoca tanta dor na terra. É lugar para o diabo, causa a divisão de pobres e ricos. Há muitos com cara de anjos.

     O inferno do empobrecido é a existência do rico  Então, o inferno existe?
   

      VAMOS BUSCAR UMA RESPOSTA. QUAL A SUA OPINIÃO?