COMO COMPREENDER?
José Vanin Martins – fev.2018
Vejo e convivo com
muitos pais que sofrem com a dependência química de seus filhos. Vejo com
antecedência o sofrimento que se somará quando outros pais perceberem
igualmente que seus filhos estão dependentes da nomofobia =(dependência do celular e...). A palavra é nova porque a doença também é
nova. Se uma dependência já causa tanto
sofrimento, como será o sofrimento da soma das duas?
Faz pouco tempo que a
dependência do álcool nem era doença. Eles dependentes eram taxados de fracos,
ou outros piores adjetivos. Só agora que
sabemos claramente que se trata de uma doença. Graças à cervejinha, o álcool
tornou-se a droga socialmente aceita, a porta da primeira dependência que se
abre de maneira escancarada para as demais dependências. Agora querem abrir
igualmente a porta para o uso recreativo e medicinal da maconha. Abrir a porta
é fácil, o difícil será arcar com as consequências.
Já se descobriu a
doença da dependência. Ai estão os
movimentos: AA, NA, AE, CEREIA e tantos
outros, como “pingos d’água” tentam
socorrer as vítimas dependentes ou familiares. Sim, os familiares, porque todo
dependente, de uma maneira ou outra, acaba também, adoecendo as pessoas mais
próximas dele.
Com todo avanço da
medicina e psicologia, a doença que já se torna epidêmica, apresenta pouco
avanço em seu tratamento. Pelo contrário ela se alastra como “fogo em palha” em
suas novas aparições das variáveis drogas sintéticas até o flagelo do “craque”.
Como um grande
arrastão, a “cervejinha” vai arrastando aplaudida os futuros novos dependentes
que se refugiam na bela desculpa do BEBER SOCIALMENTE. MENTE, porque de social nada tem.
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