sábado, 24 de fevereiro de 2018


COMO COMPREENDER?
José Vanin Martins – fev.2018

            Vejo e convivo com muitos pais que sofrem com a dependência química de seus filhos. Vejo com antecedência o sofrimento que se somará quando outros pais perceberem igualmente que seus filhos estão dependentes da nomofobia =(dependência do celular e...).  A palavra é nova porque a doença também é nova.  Se uma dependência já causa tanto sofrimento, como será o sofrimento da soma das duas?
            Faz pouco tempo que a dependência do álcool nem era doença. Eles dependentes eram taxados de fracos, ou outros piores adjetivos.  Só agora que sabemos claramente que se trata de uma doença. Graças à cervejinha, o álcool tornou-se a droga socialmente aceita, a porta da primeira dependência que se abre de maneira escancarada para as demais dependências. Agora querem abrir igualmente a porta para o uso recreativo e medicinal da maconha. Abrir a porta é fácil, o difícil será arcar com as consequências.
            Já se descobriu a doença da dependência. Ai estão  os movimentos:  AA, NA, AE, CEREIA e tantos outros,  como “pingos d’água” tentam socorrer as vítimas dependentes ou familiares. Sim, os familiares, porque todo dependente, de uma maneira ou outra, acaba também, adoecendo as pessoas mais próximas dele.
            Com todo avanço da medicina e psicologia, a doença que já se torna epidêmica, apresenta pouco avanço em seu tratamento. Pelo contrário ela se alastra como “fogo em palha” em suas novas aparições das variáveis drogas sintéticas até o flagelo do “craque”.
            Como um grande arrastão, a “cervejinha” vai arrastando aplaudida os futuros novos dependentes que se refugiam na bela desculpa do BEBER SOCIALMENTE.  MENTE, porque de social nada tem.

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