quarta-feira, 31 de julho de 2019


COMO PRESENTE PARA SEU ANIVERSÁRIO – 31/07.
José Vanin Martins  06:00hs


DESISTO
DE QUERER MUDAR O MUNDO,
DE QUERER MUDAR O PAÍS,
DE QUERER MUDAR AS RELIGIÕES,
DE QUERER MUDAR AS IGREJAS,
DE QUERER MUDAR OS MOVIMENTOS,
DE QUERER MUDAR OS PARTIDOS,
DE QUERER MUDAR AS PESSOAS.

DESISTO
DE ACUMULAR RIQUEZAS E DINHEIRO,
DE ME CONSIDERAR PERFEITO,
DE CONDENAR OS QUE ME OFENDERAM.

DESISTO,
DE COBRAR OS QUE ME DEVEM,
VALORES ESPIRITUAIS, ÉTICOS E MATERIAIS.

DESISTO
DE NÃO SER TENTADO,
DESISTO DE BUSCAR TODO MAL,
PRECISO DE SEU PERDÃO.

DESISTO
DE CONDENAR OS QUE ME TEM OFENDIDO.
DE BUSCAR TODO E QUALQUER PODER,
TODA E QUALQUER GLÓRIA. AMÉM


INSISTO
QUE DEUS É O PAI E MÃE QUE ESTÁ NO CÉU,
QUE SEU NOME DEVE SER SANTIFICADO,
QUE SEU REINO SEJA SEMEADO,
QUE SEJA FEITA A SUA VONTADE,
PRIMEIRO AQUÍ NATERRA,
PARA A TERRA TORNAR-SE O CÉU,
CÉU, LUGAR DE TODA A HUMANIDADE.

INSISTO,
NA NECESSIDADE DO PÃO PARA TODOS
EM TODOS OS DIAS DA VIDA.
FRUTO DO TRABALHO, PARTILHA E AMOR.

INSISTO,
NA BUSCA DE SEMPRE PERDOAR
TODAS AS OFENSAS RECEBIDAS.

INSISTO
EM FUGIR DAS TENTAÇÕES
PARA NÃO PRATICAR O MAL.
BUSCAR O SEU REINO ENTRE NÓS,

INSISTO
ACEITAR SÓ SEU PODER,
E PROCLAMAR A SUA GLÓRIA,
PARA SEMPRE. AMÉM.

quarta-feira, 24 de julho de 2019


LEMBRANÇAS, CRENÇAS, COBRANÇAS, ESPERANÇAS E MUDANÇAS  - 23
TOLOGIA 9  - O DESAFIO DO LATIM
José Vanin Martins – julho 2019

            Diferente da filosofia, onde aulas e provas eram em português, na teologia as aulas eram em português, mas havia a prática das provas serem em latim. Sempre tive dificuldades com línguas estrangeiras. No seminário menor tínhamos aulas de latim, de português, de francês, de inglês e de italiano e se a memória não falha até mesmo aula de hebraico. A minha aprendizagem foi o suficiente para passar nas provas, mas confesso que logo me esqueci, e tive pouco aproveitamento.
            Com alguns companheiros fomos vendendo a ideia de fazermos todas as provas em português. Foi o nosso primeiro desafio e todos aceitaram a ideia. Todos capricharam em fazer uma boa prova, mas em português. Os professores não puderam alegar desconhecimento do conteúdo da matéria. O vice-reitor encontrou-se comigo num dos corredores do seminário e disse que esta minha atitude era como se eu tivesse-lhe dado nele uma punhalada pelas costas. Dai para frente ficou facultativo fazer as provas em latim; quem preferisse faria em português e, é claro a maioria ficou com o português.
            As aulas de teologia eram baseadas nas teses de São Tomás. Ficava-me perguntando, para que serviria este estudo na prática pastoral? Tudo aquilo me parecia muito distante. Será que no concílio descobririam outra maneira de formar os futuros padres? – Percebia certo empenho, por parte dos professores, quase todos, doutores em filosofia e teologia; alguns com livros publicados, porém a didática era simplesmente “maçante”, sem criatividade alguma.  Hoje distante de seminário espero que tudo esteja mudado.
            A primeira grande novidade do Concílio foi propor que a missa e os demais sacramentos da Igreja católica romana pudessem deixar de serem celebrados em latim. Poderia ser celebrada na língua de cada país e o padre não celebraria mais de costas para o povo. Vejam como a Igreja estava atrasada! Valeu a minha primeira reação contra o latim nas provas.
 

BRASA QUENTE NA FOGUEIRA DA CONVERSAÇÃO
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sábado, 20 de julho de 2019


FÉ E CIDADANIA – 02  TEMPO DOS REIS   José Vanin Martins   
01-   REINADO DO REI SAUL  (1)

Samuel, o último dos juízes, antes de deixar suas funções prestou contas ao povo. Perguntou ao povo se alguém poderia acusa-lo de ladrão, de explorador, ou de propina. O povo a uma só voz disse: «Você não explorou, nem oprimiu, nem tirou nada de ninguém» (1 Sam 12,3-5)
Saul foi a primeira experiência de um reinado. A sua escolha já começou errada. Como naquele tempo, as guerras eram sem as armas de hoje, era importante que o rei fosse uma pessoa grande e forte para guerrear. (1Sam 16,7). Assim a escolha recaiu sobre SAUL que era grande e forte (1Sam 9,2; 10,23-24) e de uma família importante numa tribo pequena, os benjaminitas. (1Sam 9,1).  Saul no início de seu reinado ainda contou com os conselhos de Samuel. (1Sam 15).
Uma das dificuldades no Reino de Saul era que Israel, por imposição dos filisteus, não podia fabricar suas armas e nem ferramentas de trabalho (1Sam 13,19-22)   
Samuel ainda teve o privilégio de ungir Davi, como rei e aproximá-lo de Saul. Este era bipolar (1Sam 16), para devolver a paz para seu espírito, através de uma harpa que Davi tocava muito bem. Já na versão de 1Sam.17, Davi aproximou se de Saul depois que, embora sendo pequeno, venceu GOLIAS que era de grande estatura.
 Fico me perguntando, por que até hoje os candidatos continuam roubando, fazendo propina, explorando e sendo eleitos pela aparência? – Teria os Estados Unidos copiado o imperialismo dos filisteus, impondo que as outras nações não se armem. Só ele quer ter o direito da bomba atômica!
BRASA QUE NTE NA FOGUEIRA DA CONVERSAÇÃO
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quinta-feira, 18 de julho de 2019

Como padre em Andradina tive a alegria de conviver com estes jovens na década de 60. Hoje, idosos, mas jovens de espírito, muitos  espalhados pelo Brasil continuam na força da amizade encontrando-se em Andradina a cada dois anos.. Não indo ao Encontro escrevi
2019 – O ENCONTRO DA CJC
José Vanin Martins – Julho 2019

            Espero que todos tenham chegado bem de viagem. É a teimosia de alguns e a saudades de companheiros e de Andradina que faz este encontro acontecer.
            Neste encontro vocês vão se lembrar do passado. Vocês voltam às fontes onde beberam a água da esperança de um mundo melhor... ou pelo menos, um BRASIL melhor. Eram tempos difíceis e nem todos percebiam que a ditadura ainda não estava no fim. 
            Tempo de coragem. O Juvenal e outros da CJC, ainda no mimeógrafo a álcool, produziram numa página o desenho do mapa do Brasil chorando, chamando a atenção contra seu desmatamento e o risco de ser “internacionalizado”. Foram em surdina da noite e colocaram esta folha em baixo das portas.
            Tempo de criatividade. Teatro Musica, Brincadeiras dançantes, Esporte, Cultura com a publicação do jornalzinho, O PAGÃO com artigos de muitos e desenhos do BOCA. Participação num carro alegórico chamando a atenção para os quatro pilares da CJC: 1. AMOR; 2. ESTUDO; 3. TRABALHO;  4. LAZER com o departamento XACRINHA (com “x” mesmo).
            Tempo de Deus. A missa dos jovens, os encontros de formação e as reuniões semanais dos grupos, onde acontecia estudo de temas, partilha de vida e muita alegria.
            Crescemos em muitos sentidos... mas, acredito que dentro do TRABALHO que trazia consigo o papel social (hortas comunitárias, casa para os pobres, ...) ainda ficou a desejar. A formação para a cidadania e participação na política, como exigência do nosso guru JESUS, para que aconteça a melhor distribuição de Renda.
            Vamos defender políticos com propostas de Jesus que foram ontem e são hoje revolucionárias. Contra o capitalismo excludente e neoliberalismo também excludente, contra todo armamento, A favor da solidariedade que construa políticas que acabem com a desigualdade na distribuição de renda e no acesso á educação.
            “O costume do cachimbo faz a boca ficar torta”. O costume ambicioso de ter sempre dinheiro faz esquecer a responsabilidade social, solidária e política.
            Bom encontro. Esta conversa pode ser assunto para o whatsapp de nosso grupo.:


quinta-feira, 4 de julho de 2019


O CAPÍTULO SEGUINTE
8-  ABEL E CAIM
José Vanin Martins – Julho  2019

            Família perfeita. Todos com diploma superior, médicos, advogados e concursados. Tinham formação moral cristã. E tudo isto não impediu que a doença da adição chegasse até a família.
            A situação financeira permitia que nos finais de semana toda família se reunisse na fazenda. Na bebida selavam a unidade familiar... e, quando o álcool falava mais alto, os irmãos, desabafavam seus desentendimentos. A situação se desanuviava com a intervenção autoritária dos pais.
            Abel, por não beber tanto e por ter escolhido a carreira da medicina, na avaliação de Caim, era o queridinho dos pais. Caim, formado também na área de direito, como seus pais, sentia-se incapaz de tornar-se tão ilustre como eles eram. Saiu de casa para viver melhor a sua “liberdade”.
            Em seus momentos de “porre” que se tornavam mais frequentes, desacatava seus pais e irmãos. Um dia, deu na cabeça de Abel,  ir aconselhar seu irmão para ter um pouco mais de moderação nas palavras, principalmente respeitar mais seus pais. Abel estava armado e, no calor da conversação acabou dando um tiro mortal em seu irmão.
            A história de Caim e Abel se repete. Quando se trata de um dos irmãos ser dependente químico, muitas vezes, os papéis se invertem e o irmão considerado sóbrio é quem se torna o Caim. Ele se cansa de ser o “bonzinho” da historia.
            No amor-exigente percebemos a presença dos três “C” na vida do dependente químico: 1º. “C”= a busca da CURA; sem esta busca que precisa de seu querer, acontece normalmente o 2º. “C”= CADEIA, principalmente em se tratando da classe pobre e média; e o 3º. “C” é o CEMITÉRIO, seja por overdose, por acerto de contas, por “desentendimentos” (estopim curto) ou pela polícia.
            Acrescento um quarto “C”: aqueles que persistem no “ CONTROLE” do uso, quer com o casamento ou quer ficando dentro de casa, sem ainda terem feito a decisão de deixarem a droga. Alguns até que passaram pela cadeia, mas a lição não foi o suficiente.