quinta-feira, 18 de julho de 2019

Como padre em Andradina tive a alegria de conviver com estes jovens na década de 60. Hoje, idosos, mas jovens de espírito, muitos  espalhados pelo Brasil continuam na força da amizade encontrando-se em Andradina a cada dois anos.. Não indo ao Encontro escrevi
2019 – O ENCONTRO DA CJC
José Vanin Martins – Julho 2019

            Espero que todos tenham chegado bem de viagem. É a teimosia de alguns e a saudades de companheiros e de Andradina que faz este encontro acontecer.
            Neste encontro vocês vão se lembrar do passado. Vocês voltam às fontes onde beberam a água da esperança de um mundo melhor... ou pelo menos, um BRASIL melhor. Eram tempos difíceis e nem todos percebiam que a ditadura ainda não estava no fim. 
            Tempo de coragem. O Juvenal e outros da CJC, ainda no mimeógrafo a álcool, produziram numa página o desenho do mapa do Brasil chorando, chamando a atenção contra seu desmatamento e o risco de ser “internacionalizado”. Foram em surdina da noite e colocaram esta folha em baixo das portas.
            Tempo de criatividade. Teatro Musica, Brincadeiras dançantes, Esporte, Cultura com a publicação do jornalzinho, O PAGÃO com artigos de muitos e desenhos do BOCA. Participação num carro alegórico chamando a atenção para os quatro pilares da CJC: 1. AMOR; 2. ESTUDO; 3. TRABALHO;  4. LAZER com o departamento XACRINHA (com “x” mesmo).
            Tempo de Deus. A missa dos jovens, os encontros de formação e as reuniões semanais dos grupos, onde acontecia estudo de temas, partilha de vida e muita alegria.
            Crescemos em muitos sentidos... mas, acredito que dentro do TRABALHO que trazia consigo o papel social (hortas comunitárias, casa para os pobres, ...) ainda ficou a desejar. A formação para a cidadania e participação na política, como exigência do nosso guru JESUS, para que aconteça a melhor distribuição de Renda.
            Vamos defender políticos com propostas de Jesus que foram ontem e são hoje revolucionárias. Contra o capitalismo excludente e neoliberalismo também excludente, contra todo armamento, A favor da solidariedade que construa políticas que acabem com a desigualdade na distribuição de renda e no acesso á educação.
            “O costume do cachimbo faz a boca ficar torta”. O costume ambicioso de ter sempre dinheiro faz esquecer a responsabilidade social, solidária e política.
            Bom encontro. Esta conversa pode ser assunto para o whatsapp de nosso grupo.:


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