DEUS AMA OS RICOS (3)
José Vanin Martins – Fev. 2020
No Evangelho de João ficou registrada a
constatação de Jesus: “No meio de vocês sempre haverá pobres” Jo 9,18.
Esta constatação se deu quando, Jesus pobre, aceitou ser ungido com quase meio
litro de perfume de nardo puro e muito caro e, Judas criticou este desperdício,
pois o dinheiro poderia ser dado aos pobres... mas o evangelista logo
acrescenta: “porque ele era ladrão”. É bom lembrar que Jesus viveu como pobre;
ele disse ao doutor da lei que queria segui-lo: “mas o Filho do Homem não tem
onde repousar a cabeça Mt 8,20.».
Jesus
reconhece que uma grande maioria é pobre, não por preguiça, é por falta de
trabalho. São trabalhadores, esforçados, injustiçados e maus pagos. Jesus denunciou a injustiça da falta
de trabalho e do salário com a parábola dos trabalhadores Mt 20,1-16.
Nesta parábola Jesus apresenta um novo critério para o pagamento do salário: O
AMOR que sabe, antes de tudo, compreender e pagar um salário que cubra todas as
necessidades.
Jesus bem
sabia que a sua missão era dar uma boa notícia para os pobres Lc 4,18-20,
porque ele sempre teve compaixão do povo que passava fome, porque era como
ovelha sem pastor, sem governo, sem sacerdotes Mt 9,36; Lc 20,47.
Saciar a fome
do povo foi o primeiro desafio que Jesus teve. Na sua primeira tentação foi de
converter as pedras em pão Mt 4,3-4; Jesus viu que o problema da fome
não se resolve com milagres. O maior milagre é uma decisão de amor, uma decisão
de partilha.
O que movia
Jesus para querer solucionar o problema da fome?
Qual foi a
solução para acabar com a fome apresentada por Jesus?
De quem Jesus
espera a atitude para acabar com a fome?
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