sábado, 22 de fevereiro de 2020


DEUS AMA OS RICOS (3)
José Vanin Martins – Fev. 2020
      No Evangelho de João ficou registrada a constatação de Jesus: “No meio de vocês sempre haverá pobres” Jo 9,18. Esta constatação se deu quando, Jesus pobre, aceitou ser ungido com quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro e, Judas criticou este desperdício, pois o dinheiro poderia ser dado aos pobres... mas o evangelista logo acrescenta: “porque ele era ladrão”. É bom lembrar que Jesus viveu como pobre; ele disse ao doutor da lei que queria segui-lo: “mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça Mt 8,20.».
Jesus reconhece que uma grande maioria é pobre, não por preguiça, é por falta de trabalho. São trabalhadores, esforçados, injustiçados e maus pagos.            Jesus denunciou a injustiça da falta de trabalho e do salário com a parábola dos trabalhadores Mt 20,1-16. Nesta parábola Jesus apresenta um novo critério para o pagamento do salário: O AMOR que sabe, antes de tudo, compreender e pagar um salário que cubra todas as necessidades.
Jesus bem sabia que a sua missão era dar uma boa notícia para os pobres Lc 4,18-20, porque ele sempre teve compaixão do povo que passava fome, porque era como ovelha sem pastor, sem governo, sem sacerdotes Mt 9,36; Lc 20,47.
Saciar a fome do povo foi o primeiro desafio que Jesus teve. Na sua primeira tentação foi de converter as pedras em pão Mt 4,3-4; Jesus viu que o problema da fome não se resolve com milagres. O maior milagre é uma decisão de amor, uma decisão de partilha.
O que movia Jesus para querer solucionar o problema da fome?
Qual foi a solução para acabar com a fome apresentada por Jesus?
De quem Jesus espera a atitude para acabar com a fome?

Nenhum comentário:

Postar um comentário