O CAVALO ME
ACORDOU (2)
José Vanon Martins – Junho
2020
O cavalo do
Bolsonaro, ainda fez meus pensamentos divagarem. Pensei em três cavalos:
1.
Em
pensamento fui até TROIA, cidade Turca(?) com grandes e fortes muralhas que a
tornava invencível. Diz a lenda que os gregos, na ânsia de conquistarem a cidade,
tiveram uma brilhante ideia; construíram um grande cavalo de madeira, dentro do
qual colocaram alguns de seus soldados. Esse cavalo foi levado até as portas de
Troia. Quando os troianos viram aquele cavalo de madeira, ficaram encantados e
levaram o cavalo para dentro da cidade. À noite, quando todos dormiam seguros,
os soldados saíram de dentro da cidade e mataram todos os vigias e de imediato,
abriram as portas e o exército grego entrou e conseguiu conquistar a cidade.
Fico a
pensar que a mídia consegue tornar a imagem do candidato de seu interesse, em
um verdadeiro cavalo de troia, dentro do qual está todo seu grupo, tendo até
alguns corruptos, com sede do poder. O
povo fica admirado por esse cavalo e o leva para a urna, através de seu voto.
Pouco imaginam o mal que esse cavalo, ou melhor candidato, fará... aí, o
estrago já está feito.
2.
Um segundo cavalo, que até hoje é admirado, está
lá em São Paulo. É o garboso cavalo, montado por DOM PEDRO que proclamou a
independência do Brasil. Independência para quem? Independência de pagar os
impostos para Portugal, e ficar com todo seu lucro, no Brasil. O povo continuou
sofrido até hoje, com a doce ilusão da liberdade.
3.
Benedito Calixto, em óleo sobre a tela,
perpetuou o terceiro cavalo, que foi
montado pelo general DEODORO DA FONSECA, que apoiado por uma elite, desejava
rodízio na governança do Brasil. Assim,
mudaria o eleito que monta no cavalo da república e seu grupo. Seu compromisso
é governar para as elites e assegurar seus direitos. Para o povo trabalhador,
nada muda.
Nossa Senhora, mãe de Jesus fez uma oração, que precisa ser sempre lembrada
e rezada:
Deus realiza proezas com seu braço:
dispersa os soberbos de coração,
Derruba do trono os poderosos e eleva
os humildes;
Aos famintos enche de bens, e despede
os ricos de mãos vazias.
Socorre o povo trabalhador brasileiro,
lembrando-se de sua misericórdia, (Lc 1,51-54)
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