DEUS RI
José Vanin Martins Abril 2020
Quantos anos tem a história da
humanidade? Encontrei um estudo, na internet da Revista Super Interessante
(31/08/2004) sobre a história das epidemias das quais se tem conhecimento.
Epidemias que são provocadas por bactérias, vírus e outros microorganismos que
podem sofrer permanentes mutações. As epidemias são:
1.
PESTE NEGRA- 1333 a 1351 - Europa e Ásia – 50 milhões de mortos;
2.
CÓLERA- 1817 a 1824 – primeira epidemia
global – centena de milhares de mortos
3.
TUBERCULOSE – já há 7000 anos atrás –
vacina só em 1882 – é uma doença oportunista nos pacientes de Aids.
4.
VARÍOLA – 1896 a 1980 – 300 milhões de
mortos – vacina só em 1796. Só em 1980 foi erradicada do planeta;
5.
GRIPE ESPANHOLA – 1918 a 1919 – 20 milhões
de mortos; vírus influenza;
6.
TIFO – 1918 a 1922 – 3 milhões de mortos
na Europa e Rússia;
7.
FEBRE AMARELA – 1960 A 1962 – 30 mil
mortos só na Etiópia; a vítima é picada pelo mosquito transmissor; África e
Américas;
8.
SARAMPO – 6 milhões de mortos por ano até
a descoberta da vacina em 1963.
9.
MALÁRIA – 3 milhões de mortos por ano,
desde 1980; considerada a pior doença tropical; ainda não existe vacina;
10. AIDS – 22
milhões de mortos desde 1981, quando foi identificada nos Estados Unidos; ainda
não existe vacina, nem cura;
11. CORONA
VIRUS – 1960 até hoje, com suas diferentes mutações.
Fico
a pensar, que com todas as diferentes histórias de EPIDEMIA, DEUS CONTINUA
SENDO DEUS. Haverá milagres? Ou, são os homens quem devem resolver esse
problema. A humanidade é como criança engatinhando que os pais ficam admirados,
e até podem rir, esperando que ela cresça logo para ter sua própria liberdade.
Como toda criança pequena, ela pode cair, pode querer pegar na tesoura ou na
faca, pode querer pôr o dedo no fogo e, os pais, enquanto podem, usam do
conselho, às vezes até do castigo..., mas, depois de certo tempo,
necessariamente deixam de intervir na vida da criança. Como Deus conta o tempo, ainda somos
crianças. “Há, porém, uma coisa que vocês, amados, não deveriam esquecer: para
o Senhor, um dia é como mil anos e mil anos são como um dia. O Senhor não
demora para cumprir o que prometeu, como alguns pensam, achando que há demora;
é que Deus tem paciência com vocês, porque não quer que ninguém se perca, mas
que todos cheguem a se converter” (2Ped 3,8-9).
Como
Jesus já disse, não adiantava mandar novos profetas, nem mesmo um dos mortos
para convencer do abismo (epidemias) que eles estavam criando entre a fome de
Lázaro e o prazer da riqueza acumulada (Lc 16,1-31). A fome sempre fará
surgir novas epidemias.
Já é
tempo de cobrar altos impostos de quem tem riqueza acumulada para investir em mais
qualidade de vida, para o homem todo e todos os homens, investindo mais na
ciência para o bem, antes que a miséria traga novas epidemias, assim aparecerá
na terra um novo céu. A única ponte possível é a do amor.
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