domingo, 19 de abril de 2020


DEUS RI
José Vanin Martins Abril 2020

Quantos anos tem a história da humanidade? Encontrei um estudo, na internet da Revista Super Interessante (31/08/2004) sobre a história das epidemias das quais se tem conhecimento. Epidemias que são provocadas por bactérias, vírus e outros microorganismos que podem sofrer permanentes mutações. As epidemias são:
1.      PESTE NEGRA- 1333 a 1351 -  Europa e Ásia – 50 milhões de mortos;
2.      CÓLERA- 1817 a 1824 – primeira epidemia global – centena de milhares de mortos
3.      TUBERCULOSE – já há 7000 anos atrás – vacina só em 1882 – é uma doença oportunista nos pacientes de Aids.
4.      VARÍOLA – 1896 a 1980 – 300 milhões de mortos – vacina só em 1796. Só em 1980 foi erradicada do planeta;
5.      GRIPE ESPANHOLA – 1918 a 1919 – 20 milhões de mortos; vírus influenza;
6.      TIFO – 1918 a 1922 – 3 milhões de mortos na Europa e Rússia;
7.      FEBRE AMARELA – 1960 A 1962 – 30 mil mortos só na Etiópia; a vítima é picada pelo mosquito transmissor; África e Américas;
8.      SARAMPO – 6 milhões de mortos por ano até a descoberta da vacina em 1963.
9.      MALÁRIA – 3 milhões de mortos por ano, desde 1980; considerada a pior doença tropical; ainda não existe vacina;
10.  AIDS – 22 milhões de mortos desde 1981, quando foi identificada nos Estados Unidos; ainda não existe vacina, nem cura;
11.  CORONA VIRUS – 1960 até hoje, com suas diferentes mutações.
Fico a pensar, que com todas as diferentes histórias de EPIDEMIA, DEUS CONTINUA SENDO DEUS. Haverá milagres? Ou, são os homens quem devem resolver esse problema. A humanidade é como criança engatinhando que os pais ficam admirados, e até podem rir, esperando que ela cresça logo para ter sua própria liberdade. Como toda criança pequena, ela pode cair, pode querer pegar na tesoura ou na faca, pode querer pôr o dedo no fogo e, os pais, enquanto podem, usam do conselho, às vezes até do castigo..., mas, depois de certo tempo, necessariamente deixam de intervir na vida da criança.   Como Deus conta o tempo, ainda somos crianças. “Há, porém, uma coisa que vocês, amados, não deveriam esquecer: para o Senhor, um dia é como mil anos e mil anos são como um dia. O Senhor não demora para cumprir o que prometeu, como alguns pensam, achando que há demora; é que Deus tem paciência com vocês, porque não quer que ninguém se perca, mas que todos cheguem a se converter” (2Ped 3,8-9).   
Como Jesus já disse, não adiantava mandar novos profetas, nem mesmo um dos mortos para convencer do abismo (epidemias) que eles estavam criando entre a fome de Lázaro e o prazer da riqueza acumulada (Lc 16,1-31). A fome sempre fará surgir novas epidemias.
Já é tempo de cobrar altos impostos de quem tem riqueza acumulada para investir em mais qualidade de vida, para o homem todo e todos os homens, investindo mais na ciência para o bem, antes que a miséria traga novas epidemias, assim aparecerá na terra um novo céu. A única ponte possível é a do amor.

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