DEUS AMA OS RICOS
(13) – A FALA DE PAULO
José Vanin
Martins – Março 2020
Paulo tinha
dupla nacionalidade; era romano, nascido em Tarso, Capital da Cilícia,
Província Romana situada na Ásia Menor e era judeu porque seus pais eram
judeus. Era membro zeloso do partido dos fariseus, observador rígido das
tradições, era culto, discípulo de Gamaliel. fariseu e doutor da Lei. No
judaísmo perseguiu com violência os cristãos, seguidores da Igreja que nascia. (Gal.
1,13--14)
Uma vez
convertido, Paulo dedicou sua vida para evangelizar os não Judeus. Três anos,
depois de convertido, foi a Jerusalém para conhecer Pedro, e ficou com ele
quinze dias. Propôs a dispensa da circuncisão e da obediência a Lei de Moisés,
para os não judeus. O assunto foi debatido entre os apóstolos, no considerado
primeiro concílio da Igreja em Jerusalém. Aceitaram e aprovaram o pensamento de
Paulo, pedindo apenas que se lembrasse dos pobres e isso Paulo sempre procurou
fazer com muito cuidado. (Gal 1,18.2,10)
Paulo tinha
consciência de seu direito de casar e viver como os outros apóstolos
dispensados de ter um trabalho remunerado. Renunciou o casamento e a
remuneração para exercer livre e gratuitamente sua missão. Esgotou de tanto
trabalhar com suas próprias mãos, fabricando tendas, e foi morar com Áquila que
exercia a mesma profissão. Trabalhou para ajudar os necessitados, mesmo passando
necessidades: teve fome, sede, maus tratos e não tinha lugar certo para morar. Em
tudo quis seguir os ensinamentos e as exigências de Jesus, para quem quisesse ser
apóstolo: o desprendimento total de toda e qualquer riqueza e a vontade de
ajudar os necessitados, porque “quem dá é mais feliz do que quem recebe”. (At 20,32-35; 1Cor. 9,4-23 e At. 18,1-3;
28,30-31; 1Tes. 2,9-12).
Escreveu dezoito cartas. Na primeira carta que
escreveu para TIMÓTEO, ele coloca como condição importante para ser bispo ser irrepreensível, esposo de uma
única mulher, ... e sem interesse por
dinheiro. Os diáconos devem ser dignos de respeito, ... nem ávidos de lucros vergonhosos. (1Tim. 3,3-11). Paulo
pede para Timóteo ensinar e recomendar que “O amor ao dinheiro é a fonte de todos os tipos de males. (1Tim.
6,3-10) Em sua carta para TITO, ensina que o presbítero não pode ser
ávido de lucros desonestos e muito menos, ensinar o que não deve, com a
intenção vergonhosa de ganhar dinheiro. (Tito 1,1-16) será que isso acontece hoje?
Na carta aos Romanos, Paulo fala da boa
vontade das Igrejas da Macedônia e Acácia em fazer uma coleta para os cristãos
judeus de Jerusalém que estavam passando necessidade. Paulo argumenta que os
pagãos convertidos devem ajudar por obrigação, com seus bens materiais, os
cristãos judeus, já que participam dos bens espirituais deles (a salvação
chegou a todos por meio do judeu Jesus). (Rom. 15,25-29)
Os cristãos da Igreja da Macedônia eram
pobres e alguns até passavam necessidades e, mesmo assim, ofereceram-se para
ajudar. Paulo se comove e escreve para a
Igreja de Corinto: a extrema pobreza deles transbordaram em riquezas de
generosidade. (2Cor 8,1-16) Paulo tira sábios ensinamentos: 1. A
pessoa, mesmo sendo pobre, sempre encontra algum recurso para ajudar. 2. O
alívio do outro não pode causar aflição para quem doa; mas que haja igualdade. 3. O que estiver sobrando
vai compensar a carência do outro; um dia o supérfluo do outro vai compensar a
carência de quem ofereceu; o importante é a igualdade. 3. Lembra a escritura: «A quem recolhia muito, nada lhe
sobrava; e a quem recolhia pouco, nada lhe faltava. » (2Cor 2,8-15);
“quem semeia com mesquinhez, com mesquinhez há de colher; quem semeia com
generosidade, com generosidade há de colher. 4. Cada um dê conforme decidir em
seu coração, sem pena ou constrangimento, porque Deus ama quem dá com alegria.
5. Quem é generoso sempre terá o necessário e ainda sobrará para colaborar em
qualquer boa obra. 6. “A escritura diz: Ele distribuiu e deu aos pobres; e sua
justiça permanece para sempre. » (2Cor 8,1-15; 9,1-15)
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