segunda-feira, 23 de março de 2020


DEUS A.MA OS RICOS  (8) -  O ÚNICO CRITÉRIO DE SALVAÇÃO
José  Vanin Martins – Março 2020

            Foi por seis vezes que Jesus, movido de compaixão,  deu ordem para seus discípulos que dessem de comer para o povo ((Mt 14,13-21 e 15,32-39; Mc 6,30-44 e 8,1-10; Lc 9,10-17; Jo 6,1-14). Fazer evangelização, evangelismo é dar de comer para quem tem fome. É muito mais que fazer cultos, ceias, missas, celebrações, novenas, terços, campanhas...e, isto tem que ficar bem claro para os seguidores de Jesus, para aqueles que querem ser cristãos. Toda busca espiritual deve-nos endereçar para o AMOR.
            Já, no final de seus três anos de evangelização, já perto do final de sua vida aqui na terra, Jesus terminou dizendo: quando o Filho do Homem vier como rei. É com o título de FILHO DO HOMEM, para deixar bem claro que ele viveu como homem e, portanto, conhece o coração, as possibilidades e as necessidades dos homens. É a hora do julgamento. Qual é critério? É o critério do amor compassivo.
            Com este critério, Jesus toma o lugar de cada pessoa em suas seis diferentes necessidades e expressa sua profunda gratidão pelo bem que recebeu na hora em que teve fome, sede e esteve desabrigado, nu, doente e/ou prisioneiro. Como reconhecimento, como recompensa, oferece o reino escolhido, preparado pelo PAI, desde a criação do mundo.
            São os bons que tomam esta atitude de partilha. Bom é o título que só devemos dar para Deus. Só Deus é bom (Mc 10,18). Fizeram o bem, porque o coração estava cheio de bondade, cheio de Deus, mesmo quando ao fazer o bem que fizeram, nem sequer imaginavam que estavam fazendo para Deus. Fizeram sem nenhum interesse pessoal, sem pensar em algum retorno, fizeram o bem sem se perguntarem se era uma pessoa amiga ou inimiga, fizeram de maneira despercebida, fizeram sem chamar atenção dos amigos mais íntimos. Fizeram fora das Igrejas. Fizeram o bem sem se preocuparem se a pessoa era boa ou má. Fizeram, simplesmente porque a pessoa era necessitada. Mas o PAI que vê o que você faz em segredo é quem dá a recompensa. Esta é a verdadeira prática religiosa que agrada a Deus (Mt 6,1-4).
            Quem socorre o necessitado é o verdadeiro empregado bom e fiel que sabe multiplicar e partilhar o bem recebido. Ele é convidado para festejar com Deus (Mt 2514-23). É o homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração (Lc 6,45). Ser bom é ser como é o PAI DO CÉU (Mt 5,43-48).
            O reino, o tesouro, a recompensa do Pai é tão maravilhosa que Jesus nos desafia:  “Vendam os seus bens e dêem o dinheiro em esmola. Façam bolsas que não envelhecem, um tesouro que não perde o seu valor no céu: lá o ladrão não chega, nem a traça rói.  De fato, onde está o seu tesouro, aí estará também o seu coração (Lc 12,33-34). »
            Confesso que este desafio até hoje é uma grande provocação em minha vida. E na sua?

BRASA QUENTE NA FOGUEIRA DA CONVERSAÇÃO
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