segunda-feira, 12 de agosto de 2019


INQUIETAÇÕES E LEMBRANÇAS
José Vanin Martins – Agosto 2019
3- Minha primeira nomeação
Fui nomeado padre coadjutor de meu irmão que já tinha 13 anos como padre. Ele era o vigário, dinâmico e também muito querido. Imaginem dois padres irmãos tomando conta da mesma paróquia. Ele me deu todo apoio para inovar e trabalhar.
A Igreja tinha sido recentemente construída. Uma verdadeira obra de arte. Era grande em forma de uma cruz quadrada. Cabem 1.500 pessoas sentadas. O altar era “cristocêntrico”, bem no meio da Igreja. Sua construção demorou apenas três anos; um recorde; desmentiu o “disse que disse” que os padres nunca terminam logo a construção da Igreja, para terem sempre como pegar o dinheiro do povo.
  Tornei-me um artista, ou evangelista para dar conta de proclamar o evangelho para tanta gente. Como conseguir atenção das pessoas sentadas nos quatro lados da Igreja!  Talvez também tenha perdido um pouco da minha voz. Naquela época ninguém falava de “fonoaudiólogo”.
Já tentei inovar desde o começo. Mesmo, em meio a uma Igreja tão grande e, o mesmo nas capelas, Igrejas pequenas, tentava envolver as pessoas, questionando e dando lhes vez e voz na hora do “sermão”. Participação era a palavra chave. Nada do padre ser o “dono” do evangelho. Acreditassem e compreendessem a proposta de Jesus e nada de acreditar na palavra do “padre”. Era, sou e sempre procurarei ser um servidor da Palavra de Jesus. Estava tudo  no começo.
             
BRASA QUENTE NA FOGUEIRA DA CONVERSAÇÃO
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