FÉ E CIDADANIA - 2
A bíblia é um grande e excelente
livro de formação que leva o cidadão tornar-se consciente, responsável e
participativo. Nela é revelado que o grande Projeto do Pai é nos ensinar
vivermos como filhos, todos irmãos, concidadãos dos mesmos deveres e direitos.
Esta
participação deve tornar-se prática, responsável e transparente na própria vida
da comunidade cristã. Os ministérios da catequese, evangelização de crianças,
jovens e adultos, solidariedade e responsabilidade social no atendimento ao
mais necessitado, louvor, finanças, devem tornar-se o laboratório para a atuação
no exercício da cidadania eclesial. Acesso democrático em todos os ministérios sem exceção
de sexo ou estado civil. Basta a maturidade na fé e no amor.
Quando
esta prática não existe as igrejas formam cristãos alienantes e incapazes de se
tornarem o sal, o fermento, a luz de uma nova sociedade.
Quando
as igrejas dificultam ou impedem o exercício da cidadania eclesial, fazendo
distinção entre homens e mulheres, distribuindo o exercício de seu poder, só para
pessoas do sexo masculino celibatário contribuem para a alienação do exercício
da cidadania civil.
Paulo pensava diferente, o direito
do exercício da cidadania é para todos: “25 Chegada
a fé,
já
não estamos
sob
os cuidados
de um pedagogo.
26 De fato,
vocês
todos
são
filhos
de Deus
pela fé
em Jesus
Cristo,
27 pois
todos
vocês,
que
foram
batizados
em Cristo,
se revestiram de Cristo.
28 Não
há
mais diferença
entre judeu
e grego,
entre escravo
e homem
livre,
entre homem
e mulher,
pois
todos
vocês
são
um só em Jesus
Cristo.
29 E se vocês
pertencem
a Cristo,
então
vocês
são
de fato
a descendência de Abraão
e herdeiros
conforme
a promessa”
Gal 3,25-20.
A consciência desta igualdade é a
primeira motivação para toda e qualquer prática de defesa de nossos direitos
eclesiais e civis.
Por hoje é só.... mas esta reflexão pode
ser continuada e participada.
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