TODOS À SERVIÇO DO CAPITAL
José Vanin Martins
Sou cidadão e sou cristão.
Como cristão, no exercício de minha cidadania devo cultivar os valores
de transparência, justiça e solidariedade a partir e a favor dos mais
excluídos. Todos somos filhos do mesmo Pai com os mesmos deveres e direitos.
Jesus, não esperava que as mudanças viessem das autoridades e por isto dizia: “20
Com efeito, eu lhes garanto: se a justiça de vocês não superar a dos doutores
da Lei e dos fariseus, vocês não entrarão no Reino do Céu.» Mt 5,20.
Ontem como hoje a injustiça, a
exploração, e a corrupção são o alimento do quotidiano principalmente na mesa dos
mais ricos, dos mais “sábios” e dos mais poderosos. Quando tudo piora cabe ao
pobre pagar a conta. Quem faz as leis, o legislativo, quem executa o seu
cumprimento, o executivo e quem cobra a lisura nesta prática, o judiciário e,
tudo isto bem orquestrado, sintonizado na defesa do capital, o único senhor, intocável, pois é nele em que eles se
fartam.
Existe a gravidade de a
consciência cristã ficar, adormecida, e se esquecer do pobre implorando pelas
migalhas que caem da mesa do rico LC, 19-31; esquecer-se dos
adoecidos clamando por saúde MT 4,14; esquecer-se da viúva
implorando por justiça na porta do juiz LC 18,1-8; esquecer-se da
ambição da riqueza que só pensa no aumento de seus celeiros LC 12,13-21;
esquecer-se da benção ou condenação de quando se pratica ou se esquece das seis
necessidades humanas MT 25,31-46.
A consciência cristã deve estar
atenta para a ordem dada por Jesus: vocês vão dar de comer e organizem os
empobrecidos que em milhares reuniam-se, e ainda se reúnem na escuta de suas
palavras.
A consciência cristã está pedindo
para que sejamos espertos e prudentes na escolha das verdadeiras soluções e não
nos enganarmos que a salvação possa vir de uma só pessoa.
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