terça-feira, 21 de março de 2017

TODOS À SERVIÇO DO CAPITAL
José Vanin Martins 
Sou cidadão e sou cristão.  Como cristão, no exercício de minha cidadania devo cultivar os valores de transparência, justiça e solidariedade a partir e a favor dos mais excluídos. Todos somos filhos do mesmo Pai com os mesmos deveres e direitos. Jesus, não esperava que as mudanças viessem das autoridades e por isto dizia: “20 Com efeito, eu lhes garanto: se a justiça de vocês não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, vocês não entrarão no Reino do Céu.» Mt 5,20.
               Ontem como hoje a injustiça, a exploração, e a corrupção são o alimento do quotidiano principalmente na mesa dos mais ricos, dos mais “sábios” e dos mais poderosos. Quando tudo piora cabe ao pobre pagar a conta. Quem faz as leis, o legislativo, quem executa o seu cumprimento, o executivo e quem cobra a lisura nesta prática, o judiciário e, tudo isto bem orquestrado, sintonizado na defesa do capital, o único senhor, intocável, pois é nele em que eles se fartam.
               Existe a gravidade de a consciência cristã ficar, adormecida, e se esquecer do pobre implorando pelas migalhas que caem da mesa do rico LC, 19-31; esquecer-se dos adoecidos clamando por saúde MT 4,14; esquecer-se da viúva implorando por justiça na porta do juiz LC 18,1-8; esquecer-se da ambição da riqueza que só pensa no aumento de seus celeiros LC 12,13-21; esquecer-se da benção ou condenação de quando se pratica ou se esquece das seis necessidades humanas MT 25,31-46.
               A consciência cristã deve estar atenta para a ordem dada por Jesus: vocês vão dar de comer e organizem os empobrecidos que em milhares reuniam-se, e ainda se reúnem na escuta de suas palavras.

               A consciência cristã está pedindo para que sejamos espertos e prudentes na escolha das verdadeiras soluções e não nos enganarmos que a salvação possa vir de uma só pessoa.

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