domingo, 5 de junho de 2016

DECIDIR – 7

Hoje mais do que nunca, as Igrejas na sua maioria, está preocupada com a salvação eterna. É justa esta preocupação. Quero também uma vida que seja eterna. Mas o que devo fazer para conseguir a vida eterna? Esta preocupação não é de hoje. Até um legista da lei fez esta pergunta para Jesus Lc.19,25-28.
A resposta é simples é o amor ao próximo. Qual próximo? Naquele tempo muita gente estava cegamente sofrendo para dar conta de seguir a orientação dos sacerdotes, como também cegos para entender as artimanhas de tantas leis criadas dificultando o amor. O próximo tinha se tornado uma pessoa distante.
O legista da lei, que se exibia diante do povo, como conhecedor e cumpridor das leis, querendo cegar ainda mais os olhos do povo simples, pergunta a Jesus: “QUEM É O MEU PRÓXIMO?” Jesus aproveita da ocasião para acabar com a arrogância do legista da lei, para abrir os olhos do povo e desmascarar a falsa prática religiosa dos sacerdotes e levitas.
Conta o fato de um homem, não importa quem é o homem; é um homem que é roubado, ferido pelos ladrões e abandonado na beira da estrada. Pela estrada passam o sacerdote e o levita que vinham provavelmente do culto no Templo de Jerusalém. Passam pelo homem abandonado e vão se embora. De nada, serviu o culto para a prática do amor do sacerdote e do levita. Passa um samaritano que tem fama de não praticar a religião. É ele quem cuida do ferido até o fim. E Jesus proclama bem alto: FOI O SAMARITANO QUEM PRATICOU O AMOR, É DELE A VIDA ETERNA.
Peço todo dia a Deus que não me tire a sensibilidade, a compaixão e que a prática da religião não me torne irresponsável pelo meu próximo marginalizado.



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