sexta-feira, 20 de maio de 2016

DECIDIR – 5
A decisão mais difícil é onde, em qual grupo, em qual igreja encontro o melhor caminho para seguir o que Jesus ensinou. O leque de opções, só dentro do cristianismo é farto. Na Igreja Católica, embora seja una, há paróquias com suas igrejas para todos os gostos. Nas Igrejas Evangélicas a variedade de ofertas é maior ainda.
Mas é preciso ir à Igreja? É preciso congregar? Posso cair na armadilha da soberba espiritual. Buscar Deus numa prática isolada, individualista e descomprometida. Pela proposta de Jesus, acredito que é mais fácil e verdadeiro o encontro com Deus quando estou num grupo de fé, onde exista o discipulado para o amor e a solidariedade. Encontro com Deus no encontro de irmãos.
Tento fugir de muitas Igrejas que permitem uma presença “anônima”. Consigo entrar e sair sem ser incomodado e sem incomodar alguém. Vou para meu encontro individualista e egoísta com o meu Deus. Mesmo quando existe alguma prece comunitária e um louvor envolvente posso ficar na minha e numa boa.
Desconfio das Igrejas que usam dos dízimos, ofertas, campanhas, quermesses só para sua própria manutenção, esquecendo-se dos empobrecidos. Com tantas Igrejas no centro e nas periferias os necessitados, os preferidos do Pai, continuam sendo a maioria. Poderia acontecer uma comunhão entre as Igrejas do centro e as da periferia?
Tenho medo da Igreja que possa ser chamada de “covil de ladrões” como Jesus chamou o Templo no seu tempo.
Fico feliz com as Igrejas onde o montante maior da arrecadação continua sendo para que os empobrecidos se promovam com dignidade. Aí me encontro em paz e entro em comunhão com Deus.

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