terça-feira, 17 de maio de 2016

DECIDIR – 4
José Vanin Martins 11/05/2. 016

            A pessoa de Jesus é apaixonante. Ele, independente de ser filho de Deus, para quem tem fé, é um líder nato. Em poucos anos, três anos de trabalho atuante, conseguiu formar um grupo fiel de seguidores. Seguidores que continuaram sua missão com coragem de doarem a vida pelo próprio amigo.
            A mensagem e vivência do AMOR foram a chave de tal sucesso. No grupo nem todos eram perfeitos. Entre os doze houve o interesse de quem seria o maior, Houve o problema da corrupção pela ambição do dinheiro do próprio Judas, o tesoureiro do grupo.  Houve as atitudes intempestivas de Pedro e sua negação. 
            A crença na RESSURREIÇÃO deu energia e entusiasmo para que a missão continuasse. A vida continua depois da morte. Antes da morte todos devemos fazer da vida uma experiência, um laboratório de amor, para aprender ter misericórdia, compaixão e partilhar. Construir um mundo novo, o REINO DO PAI, onde o fruto da justiça garanta vida e vida em abundância para todos.
            A comunidade iniciante tentou viver esta experiência de amor debaixo da liderança de Pedro. Continuou entre eles a preocupação central de Jesus, os empobrecidos. Os apóstolos criaram a primeira organização necessária: o diaconato que é o serviço organizado na distribuição das ofertas entre as viúvas necessitadas. Acharam por bem que quem ministra a palavra, quem preside a comunidade, não deveria ficar envolvido com o dinheiro. São serviços necessários que se somam.
            A experiência inicial de Igreja foi comunitária, pequenos grupos sob a liderança de um iniciado na experiência do amor, segundo os ensinamentos de Jesus. A igreja não pode se tornar uma sociedade anônima.   


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