segunda-feira, 2 de agosto de 2021

CRISE -1

 

29-  AMAR, O MELHOR CAMINHO – AMOR-EXIGENTE    José Vanin Martins

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SÉRIE  D-01  8º.  PRINCÍPIO:  1 –DA CRISE BEM ADMINISTRADA, SURGE A POSSIBILIDADE DE MUDANÇA POSITIVA – PRINCÍPIO ESPERANÇADOR

EU E MINHAS CRISES

VER –

1.      Crise é um momento decisivo tanto para a solução como para o agravamento de uma situação em qualquer conflito. Hoje muitos educadores, sociólogos, psicólogos consideram que a maior crise dos tempos modernos é a crise de AUTORIDADE na família, na sociedade, na política, na economia, na educação, na igreja... As autoridades vivem com medo do exercício de sua responsabilidade. Temem desagradar. Vamos ver alguns medos que geram a crise na vida familiar. 

2.      Um primeiro medo é a perda da confiança nos filhos que vem muito perto do medo da perda da confiança dos filhos. A falta de transparência no diálogo familiar cria esta desconfiança. As meias verdades, as mentiras, as ameaças, tudo se soma para criar este clima de desconfiança que vai crescendo com o correr do tempo.

3.      Um segundo medo é de dúvida e vergonha por retardar a autonomia dos filhos. Corro o risco de colocar o filho dentro de uma redoma. Hoje a internet tornou-se a porta da liberdade e, muitas vezes, da libertinagem, por onde o filho sai para o mundo à hora em que ele escolher. Sinto que meu filho se tornou prisioneiro da internet e não sei o que fazer. Favoreci em tudo a vida de meu filho com medo dele deixar de me amar. Ele acabou acatando e amando mais a internet.

4.                  O terceiro medo: sentir-me culpado porque não educo meu filho para que tome a iniciativa do melhor para ele. Sinto vontade, de às vezes ser violento, para ver se acordo o meu filho para a vida. Meu filho voou com a mídia e paralisou no espaço virtual. Hoje reconheço que a educação é um processo complexo que envolve o emocional, o espiritual, o estudo e o trabalho; é coletivo, envolve muitas pessoas, outros pais, educadores, religiosos, médicos, terapeutas e psicólogos. Todo esse apoio para tornar os filhos: respeitadores, responsáveis, afetivos, trabalhadores e autônomos.

AVALIAR

1-      Como e onde preparar-me para enfrentar tanta crise familiar?

2-      Até onde o medo tornou-se a minha maior crise?

3-      Dos três medos (perder a autoridade, perder o afeto e perder a confiança), qual é o que mais me impede agir e por quê.

4-      Sem vencer estes medos posso ser um educador?

5-      Em que a espiritualidade pode ser necessária no processo educativo?

AGIR

1-      Participar com assiduidade de um grupo sobre educação dos filhos.

2-      Traçar metas semanais para não ser surpreendido pelas crises.

3-      Ser honesto e transparente dentro da família e do grupo de partilha.

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