29- AMAR, O MELHOR CAMINHO – AMOR-EXIGENTE José Vanin
Martins
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SÉRIE
D-01 8º. PRINCÍPIO:
1 –DA CRISE BEM ADMINISTRADA, SURGE A POSSIBILIDADE DE MUDANÇA POSITIVA
– PRINCÍPIO ESPERANÇADOR
EU E MINHAS CRISES
VER –
1.
Crise é um momento decisivo tanto para a solução como
para o agravamento de uma situação em qualquer conflito. Hoje muitos
educadores, sociólogos, psicólogos consideram que a maior crise dos tempos
modernos é a crise de AUTORIDADE na família,
na sociedade, na política, na economia, na educação, na igreja... As
autoridades vivem com medo do exercício de sua responsabilidade. Temem
desagradar. Vamos ver alguns medos que geram a crise na vida familiar.
2.
Um primeiro medo é a perda da confiança nos filhos que
vem muito perto do medo da perda da confiança dos filhos. A falta de
transparência no diálogo familiar cria esta desconfiança. As meias verdades, as
mentiras, as ameaças, tudo se soma para criar este clima de desconfiança que
vai crescendo com o correr do tempo.
3.
Um segundo medo é de dúvida e vergonha por retardar a
autonomia dos filhos. Corro o risco de colocar o filho dentro de uma redoma.
Hoje a internet tornou-se a porta da liberdade e, muitas vezes, da
libertinagem, por onde o filho sai para o mundo à hora em que ele escolher.
Sinto que meu filho se tornou prisioneiro da internet e não sei o que fazer.
Favoreci em tudo a vida de meu filho com medo dele deixar de me amar. Ele
acabou acatando e amando mais a internet.
4.
O terceiro medo: sentir-me culpado porque não educo meu
filho para que tome a iniciativa do melhor para ele. Sinto vontade, de às vezes
ser violento, para ver se acordo o meu filho para a vida. Meu filho voou com a
mídia e paralisou no espaço virtual. Hoje reconheço que a educação é um processo
complexo que envolve o emocional, o espiritual, o estudo e o trabalho; é coletivo,
envolve muitas pessoas, outros pais, educadores, religiosos, médicos, terapeutas
e psicólogos. Todo esse apoio para tornar os filhos: respeitadores,
responsáveis, afetivos, trabalhadores e autônomos.
AVALIAR
1-
Como e onde preparar-me para enfrentar tanta crise
familiar?
2-
Até onde o medo tornou-se a minha maior crise?
3-
Dos três medos (perder a autoridade, perder o afeto e
perder a confiança), qual é o que mais me impede agir e por quê.
4-
Sem vencer estes medos posso ser um educador?
5-
Em que a espiritualidade pode ser necessária no
processo educativo?
AGIR
1-
Participar com assiduidade de um grupo sobre educação
dos filhos.
2-
Traçar metas semanais para não ser surpreendido pelas
crises.
3-
Ser honesto e transparente dentro da família e do grupo
de partilha.
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