JESUS QUE EU CONHEÇO
21- A INDISPENSÁVEL PRÁTICA DO AMOR
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José Vanin Martins –
Tantas, quantas
vezes leio o evangelho fico admirado como Jesus amou (João
15,11-17) e como quer que amemos. (João 13,14-15) Admiro mais ainda o quanto ele quer que o
próximo seja amado; ele não quer ver ninguém abandonado na estrada; (Lc
10,25-370 quer que todos tenham seus direitos humanos respeitados:
comida, água, vestiário, moradia, saúde e liberdade; esses direitos são tão
sagrados que ele se coloca no lugar deles e como único critério de salvação; é
novamente o amor acima de tudo. (Mt 25,31-46
Por que é tão difícil entender que Deus quer
que as necessidades dos empobrecidos sejam atendidas? Na parábola do pobre
Lázaro e do rico, Jesus fala que existe um abismo entre o rico e o pobre; esse
abismo impede que o pobre possa ajudar a salvação do rico. O rico não aceita que
a partilha com o empobrecido, de seus bens em excesso, sirva de ponte para sua
própria salvação. O orgulho do rico o leva a crer que sua riqueza é só
resultado de seu trabalho; não leva em consideração os bens recebidos de
família, de inteligência, de estudos, de saúde, de oportunidades e muitas vezes
até de exploração do trabalhador que recebe pelo seu trabalho, um salário
insuficiente para sua sobrevivência; O rico, querendo, sempre pode ajudar o
empobrecido que em vida só recebeu o que era mau.
FICO A PENSAR:
1- O que Jesus fala é para criar uma nova maneira
de agir ou simplesmente para nos impressionar com sua sabedoria?
2- O que Jesus quer nos falar ao realçar tanto o
excesso de riqueza como o excesso de pobreza? Ele aceita como natural essa
diferença? Como essa diferença é criada?
3- A indignação de Jesus, como homem, diante do
descaso pelo pobre é tão grande que lhe causou a morte de cruz e seu amor é tão
grande que na cruz oferece o seu perdão.
4- Jesus reconhece a dificuldade em acabar com a
divisão de classes, há um abismo. Devemos nos conformar com a situação ou
procurar alguma saída? Qual?
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