30- AMAR, O MELHOR CAMINHO – AMOR-EXIGENTE José Vanin
Martins
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SÉRIE
D-01 8º. PRINCÍPIO:
2 –DA CRISE BEM ADMINISTRADA, SURGE A POSSIBILIDADE DE MUDANÇA POSITIVA
– PRINCÍPIO ESPERANÇADOR
EU E AS CRISES DE MINHA FAMÍLIA
VER –
1.
Assumi como sendo minha a crise de meus filhos. Eles
não estão nem um pouco preocupados. Tendo casa, cama, comida e um celular, e
alguns até carro, eles têm tudo que precisam para uma vida social
irresponsável. Ainda ofereço mesada, saúde, condições de lazer e escola. O que mais
precisam? Esperava que com isto tudo eles se tornassem pessoas de bem,
responsáveis e trabalhadoras. Batalhassem pela vida. Para oferecer tudo isto eu
e minha esposa nos desdobramos no trabalho. Tivemos pouco tempo para a vida
familiar. Religião, reuniões educativas, participação solidária, tudo isto se tornou
supérfluo. O tempo que nos sobrava era para algum lazer e prazer, ou mais
prazer do que lazer, afinal, não somos de ferro.
2.
Confesso que tive ou tenho vergonha de meu filho que
não estuda e nem trabalha. Meu filho tornou-se inferior às pessoas de bem, que
lutam e vencem. É como se não tivesse identidade própria. Vive confuso e não
sabe o que quer. Adquiriu um comportamento de oposição a tudo que proponho e
ainda desafia qualquer proposta para que saia desta inércia. O clima favoreceu
os conflitos dentro de casa entre eu e minha esposa e entre os próprios irmãos.
O PASSAR DO TEMPO torna-se inimigo principal desta mudança necessária.
3.
Devo devolver para meu filho a crise que lhe pertence.
Não posso isolar-me do mundo e nem de minhas responsabilidades. A busca pela
sua realização é só dele. Não posso com minhas atitudes acomodá-lo em suas
atitudes. Devo acreditar na sua capacidade de realização própria. Já está na
hora da maturidade. Meu filho deve sair para enfrentar o mundo. Ele precisa
cair em si e isto só acontece se ele se defrontar com a responsabilidade de sua
própria vida. Meu filho deve se preparar para sua primeira missão: “Por isso,
um homem deixa seu pai e sua mãe, e se une à sua mulher, e eles dois se tornam
uma só carne Gen 2,24”.
4.
É normal que todo adulto seja responsável pelo seu
próprio sustento. Mais que estudar o trabalho sempre deve vir em primeiro
lugar. O trabalho deve ser visto como uma honra e uma necessidade. Quem não trabalha,
com o tempo, torna-se frustrado e cai no desespero. Paulo adverte: “De fato,
quando estávamos entre vocês, demos esta norma: quem não quer trabalhar, também
não coma. Ouvimos dizer que entre vocês existem alguns que vivem à toa, sem
fazer nada e em contínua agitação. A essas pessoas mandamos e pedimos, no
Senhor Jesus Cristo, que comam o próprio pão, trabalhando em paz 2Tes
3,10-12. É o trabalho, por
mais humilde que seja quem dá a paz e a dignidade. O trabalho começa com a
cooperação dentro de casa.
AVALIAR
5.
Até onde estou assumindo a crise que deve ser do
dependente?
Aceito as desculpas que ele oferece para
não trabalhar?
Se
já busquei ajuda do psiquiatra e psicológica, agora posso acomodar-me?
AGIR
6.
Vou negar para meus filhos tudo que eles podem
conseguir por conta própria.
Vou exigir de meus filhos, o respeito e a
cooperação com os trabalhos de casa.
Vou exigir que o tempo do repouso seja
respeitado dentro de casa para que o tempo do trabalho seja bem aproveitado.
Como pai responsável vou podar o que impede
a maturidade de meus filhos,
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