segunda-feira, 9 de agosto de 2021

C R I S E -2

 

 

30-  AMAR, O MELHOR CAMINHO – AMOR-EXIGENTE    José Vanin Martins

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SÉRIE  D-01  8º.  PRINCÍPIO:  2 –DA CRISE BEM ADMINISTRADA, SURGE A POSSIBILIDADE DE MUDANÇA POSITIVA – PRINCÍPIO ESPERANÇADOR

EU E AS CRISES DE MINHA FAMÍLIA

     VER –

1.    Assumi como sendo minha a crise de meus filhos. Eles não estão nem um pouco preocupados. Tendo casa, cama, comida e um celular, e alguns até carro, eles têm tudo que precisam para uma vida social irresponsável. Ainda ofereço mesada, saúde, condições de lazer e escola. O que mais precisam? Esperava que com isto tudo eles se tornassem pessoas de bem, responsáveis e trabalhadoras. Batalhassem pela vida. Para oferecer tudo isto eu e minha esposa nos desdobramos no trabalho. Tivemos pouco tempo para a vida familiar. Religião, reuniões educativas, participação solidária, tudo isto se tornou supérfluo. O tempo que nos sobrava era para algum lazer e prazer, ou mais prazer do que lazer, afinal, não somos de ferro.

2.    Confesso que tive ou tenho vergonha de meu filho que não estuda e nem trabalha. Meu filho tornou-se inferior às pessoas de bem, que lutam e vencem. É como se não tivesse identidade própria. Vive confuso e não sabe o que quer. Adquiriu um comportamento de oposição a tudo que proponho e ainda desafia qualquer proposta para que saia desta inércia. O clima favoreceu os conflitos dentro de casa entre eu e minha esposa e entre os próprios irmãos. O PASSAR DO TEMPO torna-se inimigo principal desta mudança necessária.

3.    Devo devolver para meu filho a crise que lhe pertence. Não posso isolar-me do mundo e nem de minhas responsabilidades. A busca pela sua realização é só dele. Não posso com minhas atitudes acomodá-lo em suas atitudes. Devo acreditar na sua capacidade de realização própria. Já está na hora da maturidade. Meu filho deve sair para enfrentar o mundo. Ele precisa cair em si e isto só acontece se ele se defrontar com a responsabilidade de sua própria vida. Meu filho deve se preparar para sua primeira missão: “Por isso, um homem deixa seu pai e sua mãe, e se une à sua mulher, e eles dois se tornam uma só carne Gen 2,24”.

4.    É normal que todo adulto seja responsável pelo seu próprio sustento. Mais que estudar o trabalho sempre deve vir em primeiro lugar. O trabalho deve ser visto como uma honra e uma necessidade. Quem não trabalha, com o tempo, torna-se frustrado e cai no desespero. Paulo adverte: “De fato, quando estávamos entre vocês, demos esta norma: quem não quer trabalhar, também não coma. Ouvimos dizer que entre vocês existem alguns que vivem à toa, sem fazer nada e em contínua agitação. A essas pessoas mandamos e pedimos, no Senhor Jesus Cristo, que comam o próprio pão, trabalhando em paz 2Tes 3,10-12. É o trabalho, por mais humilde que seja quem dá a paz e a dignidade. O trabalho começa com a cooperação dentro de casa.

 

AVALIAR

5.    Até onde estou assumindo a crise que deve ser do dependente?

     Aceito as desculpas que ele oferece para não trabalhar?

     Se já busquei ajuda do psiquiatra e psicológica, agora posso acomodar-me?

 

AGIR

6.    Vou negar para meus filhos tudo que eles podem conseguir por conta própria.

     Vou exigir de meus filhos, o respeito e a cooperação com os trabalhos de casa.

     Vou exigir que o tempo do repouso seja respeitado dentro de casa para que o tempo do trabalho seja bem aproveitado.

    Como pai responsável vou podar o que impede a maturidade de meus filhos,

 

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