segunda-feira, 29 de março de 2021

7- TEOLOGIA, O ESTUDO PARA SER PADRE -2

 

7-   TEOLOGIA, O ESTUDO PARA SER PADRE.    2    29/03/2021

            Já fazem anos... muita coisa deve ter mudado. Para ser padre, naquele tempo, tinha uma escada com degraus; 1º. OSTIARIATO, era uma celebração, onde era conferido o “poder” de abrir e fechar as portas da Igreja para os fiéis; 2º LEITORATO, “poder” de ler os textos bíblicos da celebração da missa; 3º EXORCISTATO, o bispo indica os três “poderes” de expulsar os demônios, de mandar sair da igreja os não-comungantes e de ministrar a água nas santas funções; 4º ACOLITATO, “poder” especial para ajudar na Missa e se aproximar do altar. Esses quatro degraus eram chamados de" ORDENS MENORES.

            Há mais três degraus. 5º SUBDIACONATO, é a primeira das ordens maiores, a Igreja confere o “poder" de servir ao diácono na missa solene, de cantar a epístola.... 6º DIACONATO, é o primeiro grau do Sacramento da Ordem. O diácono deixa sua condição de leigo e passa a fazer parte do “poder” do clero. (Ps., hoje a Igreja criou o diaconato permanente para os leigos, sem lhes dar o poder de participarem da hierarquia). O penúltimo degrau é o PRESBITERATO, quando o seminarista é ordenado para ser PADRE e recebe o “poder” de celebrar a missa, ministrar os sacramentos e ter todo “poder” sobre os leigos, dentro da paróquia; acima dele só existe o EPISCOPATO: ser bispo (que tem o “poder” sobre todos os padres. E o PAPA? Ele tem o “poder” sobre todos os bispos; na teoria, qualquer leigo pode ser escolhido para ser Papa; na prática não acontece.

            Subi um a um, os seis degraus para chegar no sétimo, o presbiterato. Enquanto subia a escada “dos poderes”, ia acontecendo o estudo das matérias da teologia: 1. Teologia Fundamental; 2. Teologia Dogmática; 3. Teologia Moral; 4. História Eclesiástica; 5. História Eclesiástica do Brasil; 6. Direito Canônico; 7. Direito Público; 8. Introdução Sagrada Escritura; 9. Liturgia; 10. Teologia Ascética e Mística; 11. Sagrada Escritura e 12. Ação Católica. Na minha avaliação faltou aula de oratória (impostação de voz...), já que a principal ferramenta de trabalho da pastoral é a pregação.

            No Seminário Maior, a disciplina (horários e estudos) era a mesma da filosofia e do seminário menor, bem como a espiritualidade, mais “religiosidade”, meditação, reza do terço, missa diária em latim, e um pequeno estágio pastoral, nos fins de semana, a partir do quarto ano, em alguma paróquia, e com o acréscimo de toda essa bagagem de conhecimentos, estava apto para ter todo o “poder” e ser “ordenado padre”.

            Seria uma caricatura, um exagero esse modo de ver ou tem algo com os fatos atuais?

 BRASA QUENTE NA FOGUEIRA DA CONVERSAÇÃO

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