INQUIETAÇÕES E
LEMBRANÇAS
José
Vanin Martins – Agosto 2019
4- O TRABALHO
PASTORAL
A- PEQUENAS
MUDANÇAS
Por
onde começar? Comecei pela liturgia. Os coroinhas deixaram de serem apenas as crianças.
Inovei colocando cada coroinha junto com seu pai em todas as celebrações.
A leitura e pequena reflexão da Bíblia foi introduzida
em tudo que se fazia na paróquia. Na
novena semanal de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, nas mais diferentes
reuniões que se fazia: Legião de Maria, Associações e grupos de oração. Porém o
mais inovador foram os grupos de CEB (comunidades de estudos da Bíblia) que se
reuniam em casas de animadores na
periferia; chegaram funcionar setenta e dois grupos entre a parte urbana e a
parte rural. Em cada grupo deveria ter
três serviços: o da animação, catequese e
visitadores para o atendimento dos pobres e doentes. Para o estudo destes
grupos, preparava uma folha de conteúdo
bíblico que era distribuída e refletida
semanalmente na reunião com os animadores para que tivessem segurança nas reflexões
de seu grupo.
Em cada bairro havia
mais de um grupo e estes grupos formavam a comunidade do Bairro da Antena, da Vila Passareli, do
Pereira Jordão... e, cada comunidade (soma dos grupos daquela região
geográfica) era responsável pela liturgia da missa semanal. Procurava visitar e animar estes grupos, quando
possível, na hora em que estavam reunidos.
Assim também foi
criada a CJC (Comunidade de Jovens Cristãos). Esta comunidade chegou a ter doze
grupos. Em seus grupos refletiam semanalmente o conteúdo preparado para
fundamentar seus QUATRO PILARES: 1.
AMOR; 2. ESTUDO; 3. TRABALHO E 4. LAZER. Animavam semanalmente a missa das
10,00hs usando os instrumentos da banda da CJC. Davam apoio a todo trabalho que
se fizesse necessário e dentro do terceiro pilar: TRABALHO faziam o seu
compromisso com o social: fazendo hortas comunitárias e até ajudando construir
uma casa para uma família empobrecida. Organizavam brincadeiras dançantes,
passeios, jogos e encontros de formação.
A amizade criada entre
estes jovens é tão forte que mesmo morando espalhados pelo Brasil, ainda hoje, já por alguns anos, um pequeno
grupo, reúne-se em Andradina, num encontro cheio de saudades e de motivação,
colhendo o bem que plantaram.
BRASA QUENTE NA FOGUEIRA DA
CONVERSAÇÃO
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