terça-feira, 10 de setembro de 2019


INQUIETAÇÕES E LEMBRANÇAS
José Vanin Martins – Agosto 2019
4-      O TRABALHO PASTORAL
A-     PEQUENAS MUDANÇAS
            Por onde começar? Comecei pela liturgia. Os coroinhas deixaram de serem apenas as crianças. Inovei colocando cada coroinha junto com seu pai em todas as celebrações.
A leitura  e pequena reflexão da Bíblia foi introduzida em tudo que se fazia na paróquia.  Na novena semanal de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, nas mais diferentes reuniões que se fazia: Legião de Maria, Associações e grupos de oração. Porém o mais inovador foram os grupos de CEB (comunidades de estudos da Bíblia) que se reuniam  em casas de animadores na periferia; chegaram funcionar setenta e dois grupos entre a parte urbana e a parte rural.  Em cada grupo deveria ter três serviços: o da animação, catequese e  visitadores para o atendimento dos pobres e doentes. Para o estudo destes grupos,  preparava uma folha de conteúdo bíblico  que era distribuída e refletida semanalmente na reunião com os animadores para que tivessem segurança nas reflexões de seu grupo.
Em cada bairro havia mais de um grupo e estes grupos formavam a comunidade  do Bairro da Antena, da Vila Passareli, do Pereira Jordão... e, cada comunidade (soma dos grupos daquela região geográfica) era responsável pela liturgia da missa semanal.  Procurava visitar e animar estes grupos, quando possível, na hora em que estavam reunidos.         
Assim também foi criada a CJC (Comunidade de Jovens Cristãos). Esta comunidade chegou a ter doze grupos. Em seus grupos refletiam semanalmente o conteúdo preparado para fundamentar seus QUATRO PILARES:  1. AMOR; 2. ESTUDO; 3. TRABALHO E 4. LAZER. Animavam semanalmente a missa das 10,00hs usando os instrumentos da banda da CJC. Davam apoio a todo trabalho que se fizesse necessário e dentro do terceiro pilar: TRABALHO faziam o seu compromisso com o social: fazendo hortas comunitárias e até ajudando construir uma casa para uma família empobrecida. Organizavam brincadeiras dançantes, passeios, jogos e encontros de formação.
            A amizade criada entre estes jovens é tão forte que mesmo morando espalhados pelo Brasil,  ainda hoje, já por alguns anos, um pequeno grupo, reúne-se em Andradina, num encontro cheio de saudades e de motivação, colhendo o bem que plantaram.


BRASA QUENTE NA FOGUEIRA DA CONVERSAÇÃO
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