domingo, 8 de setembro de 2019


INQUIETAÇÕES E LEMBRANÇAS
José Vanin Martins – Agosto 2019
4-      PARTE FINANCEIRA       
            Hoje me vem a lembrança e interrogações de como sobrevivi financeiramente. Por incrível que pareça até os 25 anos, quando o bispo me ordenou padre nunca tive problema financeiro. Quem me sustentou dos 12 anos aos 25 anos?
            Acredito que uma pessoa comum, um jovem, de todas as épocas, estaria lutando para sua sobrevivência e pensando numa segurança econômica para o seu futuro. Eu simplesmente estava num seminário, onde nunca faltou comida e onde minha família não me deixava faltar roupas e calçados. Quem pagava os meus estudos? A Igreja? Pagava para que eu estudasse! Tive de tudo e nada tive. O meu “pé de meia” era o que eu estudei e, já era muito.
            Nos meus primeiros três anos como padre, fui morar com a minha família que também morava em Andradina. Continuei não me perguntando de onde vinha o meu sustento financeiro. Afinal comia, bebia, me vestia e quem pagava tudo isto? Comida, roupa e cama, nunca me pesaram. Agora respondo, era a paróquia onde meu irmão era o vigário.
            O dinheiro deveria vir das ofertas, das campanhas, das quermesses, dos dízimos que os leigos conseguiam com seus trabalhos. A paróquia deveria ter uma diretoria financeira. Sei que meu irmão padre era trabalhador, bom administrador e estrategista. Construiu a maravilhosa Igreja da Paróquia com várias salas e um grande salão paroquial, como já escrevi em apenas três anos; Criou uma associação (ASA= Associação Social Andradinense) que construiu uma creche; dava todo apoio para manutenção do asilo e zelava de muitas famílias pobres.

BRASA QUENTE NA FOGUEIRA DA CONVERSAÇÃO
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