O CAPÍTULO SEGUINTE
6- O PERIGO DA PROVOCAÇÃO
José Vanin Martins – Março 2019
Adão
e Eva, mais uma família de nível superior. Tinham um casal maravilhoso de
filhos. Por eles tudo sacrificavam. Veio à constatação que o filho era usuário
de drogas. Tudo parece esmoronar. O casal procura o amor-exigente.
Foram anos de participação.
Há
casos e casos. Mais que casos há vidas e vida. Chega o momento em que o filho
já não responde pelos seus atos. Dentro de casa, porém, para continuar na
mordomia, consciente ou inconsciente, manipula a família. Sempre oferece uma
aparência de mudança. Como não acreditar? Alguns ainda conseguem trabalhar.
O
dependente químico tem como seu “habitat” fora de casa os bares, as bocas de
fumo, as boates, os pontos de venda e uso. Sobre estes lugares os pais ficam
sem poder algum.
Nem
sempre estão com os “amigos”; frequentemente estão em lugares errados e na hora
errada. Tudo pode acontecer até mesmo num lugar comercial. Não é o lugar ou a
hora errada. Temos que reconhecer que é
a doença quem torna o usuário portador de comportamentos errados.
Isaque
estava no bar de conveniência de um posto de gasolina. Lá conhecia todo mundo.
Foi para buscar mais uma “cervejinha”. Já não estaria no seu “normal”. Tudo
pode tornar-se um sinal de provocação. O outro, frentista do posto, sem ser usuário
é de pavio curto. Para agressão não precisa de muita discussão. Um tiro “raivoso”
e certeiro tirou a vida de Isaque.
O
difícil, para muitas famílias, é tomar as medidas que o Amor-exigente aconselha
antes que o pior aconteça. Assim estes fatos se repetem.
BRASA QUENTE NA FOGUEIRA DA
CONVERSAÇÃO
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