domingo, 31 de março de 2019


OS QUASE SÓBRIOS
José Vanin Martins – março 2.019

            Estamos nos mesmos barcos. Os barcos não são tão grandes, os barcos acolhem as  famílias dos dependentes obsessivos e abusivos. São poucas as famílias de filhos SÓBRIOS ou de filhos que já morreram vítimas do uso abusivo. A maioria ainda rema em busca da VIDA DE QUALIDADE tão difícil de ser conquistada. Alimentam a mesma fé do povo de Deus em busca da terra prometida.
            Nestes barcos encontramos famílias remando por diferentes necessidades:
1.     Há os que buscam a abstinência do uso abusivo que deixa a família em sobressalto;
2.     Encontramos também muitas famílias de filhos que já estão em abstinência, mas ainda conservam difíceis comportamentos de relacionamento, de uso do dinheiro, de trabalho responsável, de relacionamentos afetivos, de defeitos de caráter;
3.      Ainda estão neste barco muitas famílias de filhos que atualmente administram o uso e continuam com a vida em corda bamba ou sobre o fio da navalha. É sempre a insegurança do dia de amanhã.
4.     Aumenta pouco a pouco o número de famílias de filhos já adultos, acima dos vinte e cinco anos, com seus defeitos de caráter que até hoje não se definiram na vida, não deixam e abusam da casa dos pais.
5.     Estão chegando agora no barco pais desorientados diante da nova epidemia da modernidade, a dependência do computador, jugos eletrônicos, videogames e celulares.
          As famílias, que não chegam até o barco desconhecem a gravidade de se ter qualquer membro com alguma dependência: de drogas, do sexo, do jogo... Tornam-se dependentes por uma predisposição genética e falta de AFETO, DE PRESENÇA, DE ESPIRITUALIDADE, DE VALORES que não encontram no lar. A família está absorvida na busca do TER e se esquece do SER.

BRASA QUENTE NA FOGUEIRA DA CONVERSAÇÃO
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