quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019


NEM VÍTIMAS – NEM ALGOZES
José Vanin Martins – Fev 2019

            Nossas emoções nos armam constantes armadilhas. Ora nos querem como vítimas, ora nos querem como algozes.
            Quantas e quantas vezes nos desabafamos com terceiros, em voz baixa, quase que lacrimejando, sobre o que nossos filhos aprontam conosco. Sentimo-nos bem, quando o outro nos compreende como vítimas e tomam nossas dores. Só que o outro também se tornou vítima, sofre conosco  e não oferece caminhos de solução.
 Alguns de estopim mais curto nos aconselham para chutarmos o balde, a bacia, não importando se com os chutes também estamos jogando fora o outro.
Nós não temos coragem de chutar porque o outro é a pessoa que amamos, normalmente, nosso filho e ou esposo(a).
Diante da situação, primeiramente tornamo-nos algozes de nós mesmos. Sofremos, lamentamos, abandonamos a alegria e não tomamos a medida certa para a nossa mudança. Outras vezes, quando não suportamos mais a dor, ferimos o outro com palavras e atitudes impensadas, complicando mais ainda.
Ser gente é ser livre do outro, até mesmo dos filhos ou esposo(a).  É viver e deixar viver. É ser interdependente. É ser criterioso, ao assumir as consequências de seus atos e deixar que o outro assuma as consequências de seus atos.
É o bom senso que nos pede para não assumir a responsabilidade do outro ou pelo outro. A educação para a responsabilidade dá autonomia e cria bons relacionamentos.


BRASA QUENTE NA FOGUEIRA DA CONVERSAÇÃO
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