NEM
VÍTIMAS – NEM ALGOZES
José Vanin Martins – Fev 2019
Nossas emoções nos armam constantes
armadilhas. Ora nos querem como vítimas, ora nos querem como algozes.
Quantas e quantas vezes nos
desabafamos com terceiros, em voz baixa, quase que lacrimejando, sobre o que
nossos filhos aprontam conosco. Sentimo-nos bem, quando o outro nos compreende
como vítimas e tomam nossas dores. Só que o outro também se tornou vítima,
sofre conosco e não oferece caminhos de
solução.
Alguns de estopim mais curto nos aconselham
para chutarmos o balde, a bacia, não importando se com os chutes também estamos
jogando fora o outro.
Nós não temos coragem de chutar porque o
outro é a pessoa que amamos, normalmente, nosso filho e ou esposo(a).
Diante da situação, primeiramente
tornamo-nos algozes de nós mesmos. Sofremos, lamentamos, abandonamos a alegria
e não tomamos a medida certa para a nossa mudança. Outras vezes, quando não
suportamos mais a dor, ferimos o outro com palavras e atitudes impensadas,
complicando mais ainda.
Ser gente é ser livre do outro, até
mesmo dos filhos ou esposo(a). É viver e
deixar viver. É ser interdependente. É ser criterioso, ao assumir as
consequências de seus atos e deixar que o outro assuma as consequências de seus
atos.
É o bom senso que nos pede para não
assumir a responsabilidade do outro ou pelo outro. A educação para a
responsabilidade dá autonomia e cria bons relacionamentos.
BRASA QUENTE NA FOGUEIRA DA
CONVERSAÇÃO
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