sexta-feira, 10 de agosto de 2018


JESUS DIVISOR DE ÁGUAS  (3)
José Vanin Martins – Julho 2018
            Na teoria todos nós sabemos que o SER é mais importante que o TER... Agora na prática o nosso apego ao ter é crônico. Jesus teve toda sua vida em defesa DO SER. Ele tinha uma certeza: “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro.» Lc 16,13.
            Este é o grande divisor. O SER torna-me responsável pela multiplicação de todos os bens que recebo do PAI. O SER não se acomoda. É o SER quem tem o dever de multiplicar o muito ou o pouco que recebeu. Mr 25,14-30
            O SER tem que fazer os cálculos e sempre descobrir a melhor estratégia na hora da construção de uma torre, igual crescimento econômico e de poder (Lc 14,28-29) como também na hora de planejar qualquer luta (Lc 14,30-32), Jesus quer tudo isto de seus discípulos, que tomam a sua cruz (Lc 14,25-28). Esta estratégia, nos torna poderosos e guerreiros, porém o resultado deve ser partilhado para que todos sintam o sabor de viver. Bens e poderes não partilhados tornam-se apenas esterco. (Lc 14,34-35).
            O homem é capaz de crescer e capitalizar, mas de nada adianta se sua ganância o impede de SER e partilhar (Lc 12,13-21).
            Para SER é fundamental não ajuntar riquezas (Mt 6,19-20), SER fiel a Deus (Mt 6,24), olhar sem ganância (Mt 6,22-23), trabalhar confiando na providência do PAI que zela de toda natureza, despreocupados do dia de amanhã (Mt 6,25-30). Jesus aponta o caminho: “em primeiro lugar busquem o Reino de Deus e a sua justiça, e Deus dará a vocês, em acréscimo, todas essas coisas” (Mt 6,33). 
Diferente de todo evangelho de Jesus, os JUIZES DO SUPREMO fogem da justiça do Reino de Deus ao abusarem de suas funções para roubarem do povo um aumento injusto e indigno do próprio salário.  
               Rematando sua proposta, Jesus diz: “onde está o seu tesouro, aí estará também o seu coração” (Mt 6,21) e, nos aquieta dizendo: “não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações. Basta a cada dia a própria dificuldade.» Mt 6,34.

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