segunda-feira, 19 de junho de 2017

FÉ E CIDADANIA – 5
O QUE FAZER NA ESCRAVIDÃO

            Moisés, longe da escravidão, tornou-se pastor de ovelhas, casou-se, teve filhos e mesmo assim, sua consciência continuava pegando fogo ao se lembrar que tinha deixado seus irmãos, seu povo na escravidão. Estaria ele condenado por Deus por ter matado alguém? Até quando levaria esta culpa?
            Diz a Bíblia que Moisés foi pastorear as ovelhas de seu sogro no monte Horeb, a montanha de Deus. Encontraria lá a resposta para seu sofrimento? Sozinho, pensou no seu passado, pensou na história de seu povo, pensou nos seus avós, bisavós, tataravós. Seu pensamento voou para a história dos tempos de Abraão, Isaac e Jacó e ficou perguntando para Deus, até quando seu povo iria continuar sofrendo na escravidão.
            Os seus pensamentos e o seu coração era como fogo que ardia sem consumir suas forças. Ele queria a resposta de Deus. E Deus deu a sua resposta: «Eu vi muito bem a miséria do meu povo que está no Egito. Ouvi o seu clamor contra seus opressores, e conheço os seus sofrimentos. 8 Por isso, desci para libertá-lo do poder dos egípcios e para fazê-lo subir dessa terra para uma terra fértil e espaçosa, terra onde corre leite e mel, o território dos cananeus, heteus, amorreus, ferezeus, heveus e jebuseus. 9 O clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e eu estou vendo a opressão com que os egípcios os atormentam.
Moisés ouviu a resposta de Deus. Deus não o condenava. O que Moisés não esperava era o que Deus lhe pedia: “Por isso, vá. Eu envio você ao Faraó, para tirar do Egito o meu povo, os filhos de Israel» Ex 3,10.
            Vamos continuar esta conversa.


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