sábado, 19 de dezembro de 2020

SIM, CHEGUEI AOS 80....

 

 

SIM. CHEGUEI AOS OITENTA, CRENDO NO AMOR E NA ESPERANÇA.

            60 anos, foi o último aniversário que celebrei junto de muitos amigos. Depois me recolhi. Desde o ano passado nasceu em mim o desejo de agora celebrar os meus 80 anos, cercado de familiares e muitos amigos. Veio o COVID. Guardei o meu desejo. Não aguentei ficar quieto. Pela mídia fui expressando o que me significa 80 anos.

            Quero comprometer comigo mesmo, olhar o mundo com tudo aquilo que há de bom. Deixar para os mais jovens a garra e a luta para melhorar ainda mais o mundo e consertar os erros que cometemos e nos perdoar. O sonho por um mundo melhor será constante e em cada época sempre novo. Boa criatividade desejo para todos que continuarão a luta sempre inacabada, porque o amanhã poderá ser sempre melhor. Vou igualmente com alegria aceitar todos os presentes e paparicação; afinal dei conta de chegar aos 80, buscando sempre fazer o BEM.

            Eu mesmo, vou-me paparicar. Depois de ter escrito centenas de poemas para centenas de amigos, agora quero me presentear com DOIS POEMAS. Obrigado: Vanin

 

                       1

Já passei dos sessenta

Mas não me sentei.

Também passei dos setenta

E continuei tentando.

Tentei tanto,

Tanto, tanto,

Que até os OITENTA

Deus quis me dar.

 

Oitenta, faz me pensar.

Tantas águas passaram,

Tantas flores, tantos perfumes,

Tantos espinhos, tantas dores,

Tantos sonhos, tantas realizações,

Tantos amores, tantas perdas,

Tantas lágrimas, tantas orações,

E neste mistério que a vida é,

Aprendi:

O sorriso que me renova,

A fé que me fortalece,

O amor que me engrandece.

Agora com gratidão,

Faço a mais humilde prece.

 

Oi – tentar,

Mas, não tentarei, tanto

Quanto, nos setenta tentei.

Vou apreciar o descanso,

Vou apreciar a leitura,

Vou paparicar a Maria.

 Dos filhos, netos e bisnetos,

Vou aceitar toda paparicação.

Vou “degustar”

De tudo que há de bom,

Que os amigos queiram me ofertar.

 

                 2

Cheguei aos oitenta.

Vida é sempre presente,               

Dado dia a dia, ano à ano,

Á conta gotas,

Para ser vivida,

Com toda intensidade,

Como se sempre fosse,

O nascer do primeiro dia.

 

Esposa, filhos e netos,

Somam-se à muitos amigos.

Querem sonhar alto,

E, vivem no devaneio,

Vivem a utopia,

Como todos vivem.

Queremos que a vida

Tenha um renovo a cada dia.

 

Por tantas estradas já passei,

Já são, bons tantos que sofri,

São muitas lágrimas que engoli,

São muitos sonhos que sonhei,

São tantas orações que rezei.

Maiores, os tantos de felicidade,

De sementes que plantei,

Dos frutos que colhi.

 

Alegro-me do meu passado,

De amigos que escolhi,

Da família que formei,

E, nunca me arrependi.

Das coisas que ensinei,

E do muito mais que aprendi.

Também de meus erros,

Porque com eles, eu cresci.

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