terça-feira, 18 de dezembro de 2018


CRENÇAS E MUDANÇAS  (1ª)
José Vanin Martins – 18/12/2018

               Na minha vida as crenças criaram raízes profundas e dificultam muitas mudanças que ainda preciso fazer. Chego aos 78 anos trazendo estas crenças. Muitas são necessárias que se mantenham, mas algumas são dispensáveis e até necessário que se mudem.  Onde encontrar forças, luzes, segurança para estas mudanças?!  Será talvez o último capítulo na vida de um idoso?
               Uma das crenças que estou tentando derrubar é a crença que ainda não sou velho. Em 1940 quando nasci mais morto do que vivo (tive a doença do mal de simioto – desnutrição aguda) e sobrevivi; o sonho daquela época era viver até 45 anos. Na adolescência tive dois pneumotórax naturais e ao chegar aos 40 anos descobriram que eu tinha sobrecarga no ventríloquo esquerdo... e, que talvez fosse de nascença. Com tudo isto pensei que viver até os 77 anos seria um privilégio e já estou ultrapassando.  
               Quanto tempo terei ainda para fazer as minhas mudanças? Não vou alimentar esperanças. Agora prefiro certezas. A maior certeza é a do nascimento; segunda certeza a da possibilidade de viver mais um minuto; a terceira certeza, da morte ninguém escapa.
               Quero viver a crença maior: nasci para ser eterno, sem contar idade, sem viver a aflição; viver num novo céu e numa nova terra onde não haverá mais lágrimas, nem dor, nem a morte Apc 21,1-7. Na crença que quero conservar o caminho para esta nova vida é O AMOR.


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