quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

FÉ E CIDADANIA

2- A PRÁTICA DE MOISÉS

Moisés relutou quanto pôde para fugir da responsabilidade que Deus lhe pedia. Argumentou: que ele era incapaz, que o povo não acreditaria que era Deus quem dava as ordens, o povo não acreditaria nele; argumentou ainda sua dificuldade de falar e por fim que Deus mandasse outro, menos ele. (Ex. 3,7-16
A consciência lhe queimava como o fogo da sarça ardente. Vinha-lhe sempre a imagem de seu povo e sua família sofrendo no Egito.
Aos poucos Moisés foi buscando como responder a Deus. Aarão era bom de prosa e iria topar esta parada; ele seria o seu porta voz.
Moisés teve fé no Senhor A partir desta fé, ele procura de mil maneiras convencer Faraó de dar liberdade para seu povo. Esgotado todos os caminhos pacíficos, planejou a grande fuga que aconteceu logo depois da morte dos primogênitos.
Quem matou os primogênitos? Quem foi este, ou foram estes anjos exterminadores? Segredo de guerra; ficou registrado como sendo plano estratégico de Deus.
Maria denunciou a dureza do coração dos poderosos e dos ricos. Agraciada para ser a mãe de Jesus, refletindo sobre a caminhada de seu povo, orou dizendo: “depôs poderosos de seus tronos,...e despediu os ricos de mãos vazias.”
Seria blasfêmia dizer: que Deus, faz sua, a violência que explode dos povos e oprimidos contra a exploração que não suportam mais?
Ontem foi Moisés que a partir de sua fé organizou a libertação dos oprimidos. E hoje?

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